...não digais muitas palavras... (Mateus 6, 7-15)
O Fidelíssimo não obedece ao novo acordo ortográfico.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Santo Natal.

É muito curioso como o ano que antecede o centenário da república constituiu, particularmente, um ano de revelação. De revelação da genuína realidade da vida política e social portuguesa. E assim, os últimos anos. A par da degradação moral, desertificação do interior, violação do meio ambiente, violação da Língua Portuguesa, desorientação espiritual, facilitismo na educação e avaliação escolar, violação da matriz familiar, esquecimento da agricultura, degradação do património cultural e violência: corrupção, corrupção, corrupção. A corrupção constitui a anti-democracia, o interesse individual sobre o interesse colectivo. Instalou-se em Portugal, é pública e é notória. Naturalmente, desta forma, o Bem-Comum está condenado e não poderá nunca vingar. A dialéctica política tornou-se fácil para os monárquicos: hoje não temos argumentos, temos factos. Em 2010, vamos recuperar o Portugal que amamos! Um Santo Natal em Cristo e em Família.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Oceanos em perigo.

Vejam bem:

Altamente discreto. Altamente nocivo. Que futuro para um planeta irresponsável? Não teríamos nós Portugal a responsabilidade histórica de preservar o Mar a todo o custo? É evidente que para a república é uma questão sem qualquer importância. O melhor é continuar a investir no betão armado sem dinheiro para isso...

sábado, 14 de novembro de 2009

ALMOÇO DOS CONJURADOS DO PRINCIPADO DA BEIRA !

Para celebrar a Restauração da Independência de Portugal de 1640, as Reais Associações da Beira Litoral, Coimbra e Viseu irão, em conjunto, organizar um almoço no dia 5 de Dezembro, sábado, em local ainda a designar. Esse almoço surge na sequência do tradicional Jantar dos Conjurados que se realiza em Lisboa no dia 30 de Novembro e também um pouco por todo o país. Teremos a honra de receber Sua Alteza Real O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança e, possivelmente, Sua Alteza Real O Príncipe da Beira, Dom Afonso de Santa Maria, que simbolicamente convidamos a presidir este evento no Principado da Beira. Brevemente daremos mais detalhes, mas gostaríamos de contar com a presença dos muitos monárquicos da região, e, porque não, de todo o país. Apontem, desde já, nas vossas agendas esse sábado dia 5 de Dezembro, para recebermos em Festa a FAMÍLIA REAL PORTUGUESA NA BEIRA, A TERRA MAIS LINDA DE PORTUGAL! Website : http://realbeiralitoral.blogspot.com

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Eu vou!

Primeiro Jantar dia 6 de Novembro.
Anfitrião: Real Associação da Beira Litoral
Tipo: Festa - Jantar
Rede: Global
Data: Sexta-feira, 6 de Novembro de 2009
Hora: 20:00 - 23:00
Local: Restaurante A PROA, à Rua do Gravito 111, Vera-Cruz, em Aveiro

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O céu prematuro.

O meu primeiro pensamento vai para um menino de dez anos. Que Deus te tenha acolhido nos seus braços. Que Deus te guarde, cheio de amor e de carinho. Que estejas bem.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Real! Real! Real Beira Litoral!


O Fidelíssimo agradece, mas gostaria de endereçar a sua atenção para o melhor sítio do País: http://realbeiralitoral.blogspot.com/

domingo, 25 de outubro de 2009

Saramago é um Ensaio sobre a Cegueira.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Inevitavelmente CDS-PP.

É sempre com alguma dificuldade que muitos republicanos ouvem falar das opções partidárias dos monárquicos. Esta dificuldade radica na ignorância dos republicanos em perceber o regime que é a Monarquia Parlamentar ou Constitucional, a qual é advogada pela esmagadora maioria dos monárquicos portugueses. Neste contexto, é tão grande a ignorância dos republicanos, talvez mais anti-monárquicos, quanto a paciência para esclarecer, repetida e incansavelmente, o que é a Monarquia Parlamentar. Não sei como poderá ser tão complexa esta concepção quando, aqui ao lado, vigora este preciso regime. Também aqui se poderá justificar a ausência de convicção republicana que é substituída pelo anti-monarquismo tão assinalável na massa ignorante portuguesa. Mas, novamente: existe o Rei, que arbitra, sob isenção gélida e total, o espectro partidário. Pronto.
Conheço no Movimento Monárquico, naturalmente, portugueses de todos os quadrantes político-partidários, e a sua heterogeneidade constitui o que mais enriquece a doutrina monárquica: o respeito pela diversidade política garantido por um Chefe de Estado Natural e Real. Este é o cerne da Monarquia: um presidente é sempre parcial, é sempre incompleto, é sempre marginal, porque é eleito por uma fatia popular. Um presidente só pode representar quem o elege. Quem não o elege só pode sentir-se órfão de representatividade e aguardar pelo acto eleitoral seguinte. A república é assim, composta de fragmentos, de parcelas, de vazios: sem unidade, sem unidade política, sem unidade histórica. É simplesmente triste.
Na esfera partidária, todavia, devemos escolher.
Houve anos em que me empoleirei nas árvores e subi aos postes, para fixar tarjas e colar cartazes. Na altura era um PPD/PSD em bom rigor doutrinário, liberal na economia e conservador na moral. Era um partido que transmitia personalidade, objectivo e determinado nos princípios e nos valores. Um partido do Povo, da liberdade e do trabalho. Um partido que libertou Portugal das teias de um Estado omnipresente e asfixiante. Não haja dúvida que “menos Estado, melhor Estado”. O PPD/PSD, devemos-lhe isso, acordou e lembrou que a sociedade é livre, que o indivíduo é livre. Livre para trabalhar, livre para viver, livre para criar. Lembrou que o indivíduo não tem que estar à espera do Estado para viver e para trabalhar. A sociedade que eu defendo é uma sociedade das pessoas, não do Estado! Estado regulador sim, e obrigatoriamente. Estado intrometido não. Nunca. Mas parece que quanto mais nos distanciamos do desaparecimento de Francisco de Sá Carneiro, mais o PPD/PSD se torna descaracterizado, indefinido, vazio de princípios e de valores. O que defende hoje o PPD/PSD? Na minha opinião, parece perceber apenas de economia e de finanças. Nada mais…um Partido que nem sequer sabe o que pensar do aborto…e foi no seguimento desta posição (ou da falta dela…), que deixei de me identificar com o Partido e devolvi o meu cartão de militante…
Não fui eu que mudei. Os Partidos parecem igualmente mudar, provavelmente, em função daquilo que lhes interessa. E sobretudo, objectivamente, no sentido de recolher condições que garantam a sua sobrevivência. Mas nesta perspectiva há casos ainda mais emblemáticos…o PCP já fala em PME’s, o PS arquivou o socialismo…Factores que se prendem com a grande ordem mundial, designadamente a queda do muro de Berlim, a queda da União Soviética, o processo de construção da União Europeia, levaram os Partidos a uma desenquadramento doutrinário. Este reajustamento não foi feito, ou feito tardiamente. Presos às cores e longe das ideias que fundaram, hoje não sabem o que dizer, baralham tudo…Não se trata de fundamentalismo mas de respeito pelos ideais e pela doutrina. Foi o que aconteceu com os processos de expulsão do PCP, com a deslocação conceptual de Manuel Alegre, Seguro, Manuel Monteiro, etc. A democracia é viva, e tem que se auto-renovar e acompanhar a ordem mundial.
Se for necessário encerrar um Partido, então que se encerre, a bem da transparência, da coerência e da democracia. É preciso criar um novo, então que se crie.
Parece vir aí o Bloco Central, e eu não sei o que é isso…eu gosto de caminhos claros, de metas, de objectivos, de políticas concretas. O Bloco Central transmite-me a ideia de gestão corrente: um PS com pouco de esquerda e um PPD/PSD com pouco de Direita…quatro anos de empate e de indecisão, a meu ver.
Com um PPD/PSD completamente descaracterizado, sem personalidade marcante, para um conservador como eu, não me resta alternativa: vou votar CDS-PP. Na verdade, não fosse algum eurocepticismo na sua história, sinto que teria votado CDS desde sempre, pois o meu perfil é integralmente democrata-Cristão.
O CDS pode ter essa certeza: muitos portugueses deixaram de votar CDS porque não tinham nada contra a União Europeia. Foi uma bandeira que custou caro ao Partido.
Verifico que o CDS-PP é o único Partido com um discurso claro e objectivo. Um Partido que se preocupa com a desertificação do interior do País, que se preocupa com a agricultura portuguesa, que se preocupa com as Forças Armadas, que defende uma sociedade com moral, radicada na Família. Um Partido que defende o respeito. Um Partido que sabe que a Educação é uma estratégia central, mas consciente que o sucesso apenas se consegue com trabalho, exigência e rigor. Não é baixando a fasquia aos alunos para poder subir as percentagens de sucesso escolar, mas fazendo os alunos passar a fasquia. Um Partido que, sem hipocrisias, afirma que é preciso respeito e autoridade: autoridade aos professores e às forças de segurança. Um Partido que defende o mercado livre, da livre iniciativa, com responsabilidade e seriedade. Um Partido que exige do Estado tanto quanto este exige das pessoas. Um Partido que percebeu que são as empresas que geram riqueza e emprego. Um Partido que, com respeito pelo cidadão do mundo que todos somos, não esquece que os portugueses estão primeiro. Um Partido que defende o trabalho, como fonte de sustento. Um Partido que, neste contexto, tem respeito pela aplicação e gestão dos impostos. A sociedade é constituída e mantida pelo trabalho. Um Partido que defende a notoriedade, a História e a memória de Portugal. Com admiração pelo seu passado, e cuja glória projecta no futuro.

sábado, 5 de setembro de 2009

Alauario et Salinas.

"No documento de doação testamentária efectuada pela condessa Mumadona Dias, ao mosteiro de Guimarães em 26 de Janeiro de 959, consta a referência a "Suis terras in Alauario et Salinas", sendo esta a mais antiga forma que se conhece do topónimo Aveiro. No século XIII, Aveiro foi elevada à categoria de vila, desenvolvendo-se a povoação à volta da igreja principal, consagrada a S. Miguel e situada onde é, hoje, a Praça da República (conhecem outro nome para uma praça em Portugal?...), vindo esse templo a ser demolido em 1835. Mais tarde, D. João I, a conselho de seu filho, Infante D. Pedro, que, na altura, era donatário de Aveiro, mandou rodeá-la de muralhas que, já no século XIX, foram demolidas, sendo parte das pedras utilizada na construção dos molhes da barra nova. Em 1434, D. Duarte concedeu à vila privilégio de realizar uma feira franca anual que chegou aos nossos dias e é conhecida por Feira de Março. Em 1472, a filha de D. Afonso V, Infanta D. Joana, entrou no Convento de Jesus, onde viria a falecer, em 12 de Maio de 1490, efeméride recordada actualmente, no feriado municipal. A estada da filha do Rei teve importantes repercussões para Aveiro, chamando a atenção para a vila e favorecendo o seu desenvolvimento. O primeiro foral conhecido de Aveiro é manuelino e data de 4 de Agosto de 1515, constando do Livro de Leituras Novas de Forais da Estremadura. A magnífica situação geográfica propiciou de Aveiro, desde muito cedo, a fixação da população, sendo a salinagem, as pescas e o comércio marítimo factores determinantes de desenvolvimento. Em finais do século XVI, princípios do XVII, a instabilidade da vital comunicação entre a Ria e o mar levou ao fecho do canal, impedindo a utilização do porto e criando condições de insalubridade, provocadas pela estagnação das águas da laguna, causas estas que provocaram uma grande diminuição do número de habitantes - muitos dos quais emigraram, criando póvoas piscatórias ao longo da costa portuguesa - e, consequentemente, estiveram na base de uma grande crise económica e social. Foi, porém e curiosamente, nesta fase de recessão que se construiu, em plena dominação filipina, um dos mais notáveis templos aveirenses: a igreja da Misericórdia. Em 1759, D. José I elevou Aveiro a cidade, poucos meses depois de ter condenado por traição, ao cadafalso, o seu último duque, título criado, em 1547 , por D. João III. Por essa razão à nova cidade foi dado o nome de Nova Bragança em vez de Aveiro. Esse nome foi mais tarde abandonado, voltando a cidade à denominação anterior. Em 1774, a pedido de D. José, o Papa Clemente XIV instituiu uma nova diocese, com sede em Aveiro. No século XIX, destaca-se a activa participação de aveirenses nas Lutas Liberais e a personalidade de José Estêvão Coelho de Magalhães, parlamentar que desempenhou um papel determinante no que respeita à fixação da actual barra e no desenvolvimento dos transportes, muito especialmente, a passagem da linha de caminho de ferro Lisboa-Porto, obras estas de capital importância para o desenvolvimento da cidade, permitindo-lhe ocupar, hoje em dia, lugar de topo no contexto económico nacional." Aspecto do Canal Central e Feira de Março, no começo do séc. XX. No Rossio, fica a Capela de S. João, demolida em 1910. Foto de Henrique J. C. de Oliveira.

Instituto Cultural D. Isabel I, a Redentora.

Aqui fica um convite, muito especial para o Povo Brasileiro, pela minha plena comunhão com os princípios e os valores defendidos. Pela evidente noção de que é pela Educação que se funda e cimenta a pessoa humana. Os sucessivos governos portugueses republicanos não têm percebido este facto. Os sucessivos governos portugueses republicanos têm abdicado do rigor e da exigência, numa política medíocre e de profundo facilitismo. Numa perspectiva de que existem mais direitos do que deveres, e num estúpido conceito de que o homem não pode ser sujeito à exigência. Quem percebeu os frutos desta política, é natural que prefira e convide à Educação. Um abraço para o Império do Brasil: "Prezado(a) Amigo(a), O Instituto D. Isabel I (IDII) foi fundado em 13 de Maio de 2001, no Salão Nobre da Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, para atuar na sociedade brasileira em defesa da memória da Redentora. Somos uma organização não-governamental (ONG), que visa, sobretudo, o fomento da CULTURA BRASILEIRA. Nesse ínterim, pretendemos nos destacar na sociedade civil como árduos defensores da EDUCAÇÃO. Nosso objetivo precípuo é o resgate de nossa História e a valorização da Civilização Brasileira, nas mais variadas formas e manifestações que ela toma. Fortalecendo os vínculos com as antigas e as novas instituições sociais de amparo aos menos favorecidos, visamos construir um futuro de perenidade e pujança para nossos filhos e netos. Sem EDUCAÇÃO, nada disso é possível. Associe-se a nós e seja, Você também, um(a) neoabolicionista! Para tanto, você deve visitar — e convidar quantos possa a fazer o mesmo — nossa página na Internet: http://www.idisabel.org.br/ Na seção FILIE-SE, Você preenche o formulário, envia e aguarda nosso retorno. Contamos com Você! Muito cordialmente, Os Conselheiros do IDII."

sábado, 8 de agosto de 2009

A costureira e o cão.

Há largos anos a esta parte, a comunicação social tem procurado divulgar acontecimentos em cuja composição se assinala, de alguma forma distintamente notória, a presença e a autoria portuguesas. Bem, eu devia ter começado a apontar todas elas, desde o início...seria verdadeiramente humilhante... Mas passo a enuntiare pelos menos duas, as mais recentes e emblemáticas a que tive a honra de assistir em directo: Primeiro, o cão que agora reside na Casa Branca, parece ter sangue português... E depois, aquela respeitável senhora de Sosa (Vagos), que coseu a bandeira dos EUA que hoje ainda deve repousar na superfície lunar... É de encher o peito! Que português poderá ousar não se arrepiar perante tamanha empresa?!...Como é que uma Nação que até 1910 foi uma potência mundial de referência, se humilha nos dias de hoje desta triste maneira? Como é que foi possível que a Alma deste povo imenso e destemido, bravo mas cordial, tenha mirrado de tal forma que hoje se vangloria de feitos completamente estúpidos, ridículos e insignificantes? Ou seja, já que não conseguimos pôr um político decente em S. Bento, pelo menos, o mérito de pôr um cão na Casa Branca...eis o valente cão olhando de frente o Mar, e as orelhas levitam ao passar da brisa salgada...viva a república...(Já agora uma pergunta: quem terá bordado as peúgas do Infante D. Henrique?...)

O poder somos nós.

Aquilo que os Portugueses penso que ainda não assimilaram é que os políticos têm, em democracia, a força que lhes quisermos dar. Isto é, em parte, o exercício da cidadania.

sábado, 18 de julho de 2009

Insucesso Eskolar.

Recebi há algum tempo esta mensagem assinada pela Decenio: "Only for you: a Decenio reserva-lhe descontos de 30%*, numa private week de 19 a 25 de Junho, na colecção SpringSummer 09. Visite já uma DCN shop. *Excepto Outlets."

Justificará parcialmente esta mensagem a duplicação do insucesso escolar da Língua Portuguesa no nosso País? Estas empresas meteram na cabeça que esta é a linguagem e a estratégia da modernidade globalizada, mas não passa de um verdadeiro parolismo pacóvio e irritante.

sábado, 11 de julho de 2009

II Feira do Cavalo da Bairrada.

Pensar que apenas a dez minutos de casa posso visitar uma Feira do Cavalo, é para mim um privilégio. Em tempos que não cessam de extinguir voluntariamente a nossa cultura portuguesa, ainda há que deite mãos à obra e reedifique o nosso património. E com cavalos não é fácil. Ir era uma obrigação, mas foi um prazer. O perfume de pinhal abençoava a região. Passadas as galerias, passo à área dos estábulos e dos picadeiros. Charretes adornam a composição do recinto. Pouco antes das provas, encosto no "Alentejano" e reabasteço com uma tapa de porco preto, queijo e uma alheira assada...pendurada na parede improvisada das gaiolas gastronómicas, uma paisagem alentejana quase me assalta o espírito, mas retenho a alma na Bairrada. Planície de coentros na paisagem bairradina...Fujo a um licor de Évora e trago um compromisso de degustar uma Gadanha nas "Águias de Ouro" em Estremoz...Como é possível não recordar Cesário Verde...o homem que comparava o inferno com o Paraíso...

domingo, 28 de junho de 2009

Michael Jackson.

Não podia deixar de prestar uma homenagem àquele que foi, para mim, até hoje, efectivamente, o Rei do POP. Cresci, não a ouvir, mas a vibrar com as músicas de Michael Jackson, simplesmente, o artista mais completo e genial de todo o mundo POP. A sua dança com aqueles autênticos espasmos musculares, era fantástica. Impossível de reproduzir. Inigualável. Viverá para sempre na memória daqueles que o ouviram e viram dançar. Mas a morte, cujo mistério pode ter os mais variados contornos, tem apenas um critério de actuação. E assim, transferiu mais uma pessoa para a próxima dimensão da evolução humana...

Comunhão na entronização.

Temos todos assistido, já com alguma regularidade, a entronização de novos elementos em algumas ordens ou confrarias nacionais...não coloco nenhuma em causa, nem isso me compete....mas ressalvo a necessidade de uma avaliação criteriosa sobre o processo de entronização: estará a ser salvaguardada a fundamental comunhão de Valores, ou estaremos a procurar simplesmente uma gratuita visibilidade pública?...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O chilreio do cartacho.

"Conta a lenda que, a Rainha Santa Isabel, em busca de paz de espírito e contacto com o Ser Divino, passou por onde hoje é a cidade, pelas terras do "barrio", onde terá repousado e saciado a sua sede, num local onde encontrou sombra e uma fonte. Estando em repouso, deparou-se com um bonito chilreio que ecoava pelos ares em seu redor, tendo observado melhor terá reparado que para além de cantarem de forma linda, estas criaturas voadoras eram também em si lindos, formosos e galantes. A rainha, tendo avistado uns camponeses que se dirigiam para ali, indagou-lhes que pássaros eram aqueles. Os camponeses responderam-lhe, dizendo que eram cartaxos. A rainha agradeceu-lhes e perguntou-lhes que lugar era aquele, ao que eles responderam que era o Lugar da Fonte. Então, a rainha disse para que todos lhe pudessem ouvir: "Pela Graça de Deus, pelo poder que me foi atribuído, que este Lugar da Fonte se passe a chamar de agora em diante Lugar de Cartaxo, e que seja assim para toda a eternidade, e que todas as gentes saibam, e assim se faça de acordo com as leis dos homens sob a presença de meu marido o muy nobre el-rey Dom Dinis e de acordo com as regras de Deus Nosso Senhor Todo-o-Poderoso, que ordena sobre o Céu e sobre a Terra...". Tendo dito isto, partiu, prosseguindo o seu caminho em direcção ao Lugar de Almoster, demandando na sua peregrinação o mosteiro aí existente, o Mosteiro de Almoster" (Fonte wikipedia).
Hoje, errar pela Ereira é não menos encantandor e, na ritmada sociedade moderna, é não menos nobre. Como a Rainha Santa Isabel, também eu me submeto nestas terras, embora não pareça, para uma certa elevação espiritual, na procura de uma isenção da vivência corrupta a que a vida nos obriga. Procuro sentar, parar e ouvir os "cartachos". Não pago nada e ascendo. Em Santarém montei o "Duque", cavalo inteiro de vinte e poucos anos, inteligente mais que o suficiente para me ensinar a dressage com sinais de alta escola...pus os pés nos estribos à Rei D. Carlos e deixei-me aprender...Em Santarém montei, mas foi em Almeirim que tirei a "Alternativa", típico vinho rosé do pioneiro da sopa da pedra: "O Toucinho". Sopa forte mas cativante, bastava de dois repastos para uma senhora esguia da Linha...poderosa...o Pão, gerado na casa, foi de realce...pesava na mão, com duas fatias de presunto de porco preto já não me passava na goela...pesado e consistente, haveria de ser cozido com a Cruz de Cristo. A orelha e o rim de porco chegaram-me grelhados, e foi com a ajuda da dialéctica que ornava na mesa. À minha frente uma cabeça de toiro com seiscentos quilos...abstive-me de sobremesa e tudo isto foi uma autêntica pega de caras. Nobre, Belo e Leal Ribatejo...venha, mas pegue de cernelha...

terça-feira, 28 de abril de 2009

São Nuno Álvares Pereira olhai por nós!

Não escolhi esta imagem ao acaso. Creio que ela demonstra a fonte da inacreditável força deste homem, hoje Santo: Deus. O Condestável olha alto e pede a Deus. Deus nunca o deixou. Assim foi, até ao fim, um rasgo na Terra, uma presença no Céu. Na sua maturidade prefere comungar com Ele. E estar com Ele é deixar tudo. Com meios muitas vezes inferiores, conquistou tudo. Tendo tudo, não quis nada. Serviu Portugal inteiramente. Todo Ele foi Portugal. Este exemplo de vida, de patriotismo e de Serviço não tem encaixe na realidade política de hoje, em Portugal...e se todos os Portugueses seguissem o seu exemplo, de serviço e de espiritualidade? E assim fosse em todas as Nações?...Se todos déssemos tudo e nada recebessemos? Mas o mais gratificante, o que mais nos honra e conforta, é saber que São Nuno Álvares Pereira está vivo! Está entre nós! E pedimos a sua intercessão junto de Deus para que salve Portugal!

sábado, 11 de abril de 2009

Violência nas escolas difícil de perceber?

Foi com perplexidade que vi há dias nas notícias a criação de comissões (mais umas...) nas escolas para analisar e reflectir a violência que nelas ocorre. Como? Criar comissões para estudar e perceber a violência nas escolas?! Mas qual é a dúvida? Ninguém sabe?! É muito simples: o Estado, partidário desta pseudo-modernidade na qual radica a irresponsabilidade e o facilistismo, simplesmente não pauta pela disciplina e pela ordem. Constatamos que os professores têm medo dos alunos porque o seu Ministério não os defende (pelo contrário). Consequência: os professores são vítimas da violência dos alunos e ainda têm que se calar. Alunos com alunos será ainda pior. Por outro lado, os encarregados de educação simplesmente delegam nesta "escola" aquilo que de mais importante se deve proporcionar às crianças e aos jovens: a educação. Ora, se temos uma escola irresponsável e incompetente e se os encarregados de educação nela delegam, o resultado é uma anarquia total, a que o próprio Estado assiste impávido e sereno. E, como um simples ignorante, resolve criar comissões de análise para descobrir o que está a descoberto. Enquanto persistir este conceito e esta política na educação, de facilitismo e de irresponsabilidade, de que os alunos têm mais direitos que deveres, não tenhamos dúvidas de que estamos a construir uma sociedade violenta, sem ordem nem respeito. Não tenhamos dúvidas de que apenas com ordem, respeito e exigência, teremos um ensino de qualidade, uma sociedade coesa e com harmonia social, na forma e no conteúdo. Estamos à espera de quê?

terça-feira, 3 de março de 2009

Mensagem de D. Duarte de Bragança ao País (3/3/2009).

"PERGUNTAS À DEMOCRACIA. Tem vindo a crescer em Portugal um sentimento de insegurança quanto ao futuro, sentimento avolumado por uma crise internacional, económica e social, de proporções ainda não experimentadas pela maioria dos portugueses. São momentos em que importa colocar perguntas à Democracia que desejamos. Admitindo-se que a situação concreta é grave, torna-se necessário encará-la de frente, antevendo todos os aspectos em que os portugueses experimentam dificuldades. Os tempos de crise vão-nos trazer privações mas também vêm exigir reflexão. Este é o momento de olharmos para o que somos. Para este país tão desaproveitado. Para a sua costa atlântica com Portos tão ameaçados, para uma fronteira tão vulnerabilizada, para um património cultural tão desaproveitado. Temos de perguntar até onde deixaremos continuar o desordenamento do território, que levou a população a concentrar-se numa estreita faixa do litoral, ocupando as melhores terras agrícolas do país e esquecendo o interior, reduzido a 10% do PIB. Temos de perguntar à economia portuguesa por que razão os bens de produção são despromovidos perante os “serviços”, o imobiliário, e ultimamente, os serviços financeiros. O planeamento das próprias vias de comunicação se subjugaram a essa visão. Temos de perguntar até onde o regime democrático aguenta, semana após semana, a perda de confiança nas instituições políticas e uma atitude de “caudilhização” do discurso. Temos de perguntar até onde continuaremos a atribuir recursos financeiros a grandes naufrágios empresariais, ou a aeroportos e barragens faraónicas que são erros económicos. Temos de perguntar até onde o sistema judicial aguenta, sem desguarnecer os direitos dos portugueses, a perda de eficácia e a morosidade crescente dos processos. Temos de perguntar se não deveríamos estabelecer um serviço de voluntariado cívico em que os desempregados possam prestar um contributo à comunidade. Temos de perguntar até onde as polémicas fracturantes que só interessam a uma ínfima minoria política, não ofendem a imensa maioria das famílias, preocupadas com a estabilidade pessoal eeconómica. Temos de perguntar como vamos aproveitar o ciclo eleitoral que se avizinha, a começar pelas eleições europeias, onde será desejável que apareçam independentes que lutem pelos interesses nacionais. Temos de perguntar se nas relações lusófonas, estamos a dar atenção suficente às relações especiais que sempre existiram entre Portugal e o Brasil. Para ultrapassarmos as dificuldades, precisamos de todos os nossos recursos humanos em direcção a uma economia mais “real”, mais sustentada, mais equitativa, uma economia em que respirem todas as regiões a um mesmo “pulmão”. Apesar de tudo, o nosso sector bancário fugiu das estrondosas irresponsabilidades dos congéneres mundiais. Saibam os Governos regulamentar os apoios para as empresas grandes, médias ou pequenas mas que sejam produtivas. Em regime democrático, exige-se processos e discursos ditados pelo imperativo de responsabilidade. A equidade e integridade territorial só poderão ser obtidas com a participação de todos, e com sacrifícios para todos. Estamos confiantes que somos capazes de fazer das nossas fragilidades as nossas maiores vantagens. Onde outros tiveram soluções muito rígidas que falharam, nós venceremos promovendo os portugueses que lutam por um país de imensas vantagens competitivas. Mostremos como somos um grande País, uma Pátria em que todos cabem porque acreditam na Democracia. Portugal precisa de mostrar o seu projecto para o século XXI. Pela minha parte, e pela Casa Real que chefio, estou, como sempre, disponível para colaborar". IDP

segunda-feira, 2 de março de 2009

Guiné-Bissau tropeça na Democracia.

Hoje ouvi nas notícias que militares assassinaram o Presidente da Guiné-Bissau. Mas as Forças Armadas declinaram a responsabilidade. Bem, passados tantos anos a estudar o Estado de Direito, creio que ainda não compreendi muitos dos seus contornos...

domingo, 11 de janeiro de 2009

O Parlamento da república Portuguesa...

Encontramo-nos a meio de Janeiro, deste novo ano da Graça de 2009, e pasmo-me pela irrelevância que se deu ao nível do serviço público do Parlamento Português. Dada a sua importância, qual célula vital de qualquer democracia, o Parlamento é bem hoje um indicador da saúde democrática do clandestino regime republicano em que vivemos. Perto do final de 2008, o Parlamento nem se preocupou em camuflar o desinteresse que tem actualmente pela causa pública em favor de descarados interesses pessoais e corporativos. Refiro-me à debandada de 30 deputados à Nação de um determinado Partido Político. Penso que, sinceramente, pela primeira vez em Portugal, deveria o senhor Presidente da Assembleia da república dar uma justificação do sucedido ao País. Em bom rigor, deveria o Presidente da república tê-lo ouvido em Belém e, posteriormente, justificar ao País a irresponsável falta que a Assembleia deu à democracia e à Nação. O sucedido não gerou senão uma ligeira nota da comunicação social quando, na verdade, se tratava de algo muito mais grave. Esta debandada revela-nos quanta importância os deputados dão à função que lhes foi confiada. Do Chefe de Estado ouviu-se o de sempre:" Penso que o Presidente da república não deve comentar, não deve intervir." Quando, objectivamente, estávamos a falar da qualidade do funcionamento dos órgãos de soberania! Posto isto, que esperança nos resta para esta triste e irresponsável democracia?...Quando estaremos representados no emiciclo para verdadeiramente se cuidar dos interesses da Nação? Quando tivermos um Rei e uma Monarquia Constitucional! Pois o Rei é livre! Pois o Rei é o garante da qualidade democrática e do genuíno Interesse Nacional! Viva o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança! Viva a Democracia! Viva o Reino de Portugal!