...não digais muitas palavras... (Mateus 6, 7-15)
O Fidelíssimo não obedece ao novo acordo ortográfico.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Restauração da Independência de Portugal, 1640.

"Sábado, primeiro de Dezembro de 1640 (dia memorável para as idades futuras), a nobreza da Cidade de Lisboa, para remédio da ruína em que se via, e ao Reino todo, aclamou por Rei o Duque de Bragança Dom João, príncipe begniníssimo, magnânimo, fortíssimo, piedoso, prudente, nos trabalhos incansável, no governo atento, no amor da república cuidadoso, de seu acrescentamento ardentíssimo, e vigilante, legítimo sucessor do Império Lusitano."
A Elrey N. S. D. João IIII, Coimbra, 1641, p. 3.

sábado, 27 de novembro de 2010

Recuperar Portugal!


A história é feita de ciclos. Parece-nos impossível que o Homem consiga viver de outra maneira. E neste momento, passamos a fase final de um ciclo, finalizamo-lo da pior maneira, em resultado da nossa ganância desmedida e irresponsável. Eis o resultado de uma política e estilo de vida baseada no incremento estúpido da riqueza material e de desprezo total pelo outro. Sem padecermos de necessidades, elas são-nos criadas por uma máquina comercial subversiva, abrindo-nos novos campos de vazio, os quais queremos, anestesiadamente, preencher. Estamos, sem perceber, a sermos escravos de um esquema criado por nós. Abramos os olhos, tenhamos noção daquilo que queremos e do que necessitamos. Sejamos racionais na nossa irracionalidade. Tenhamos clarividência e encaminhemos a nossa energia e posse para o que é realmente importante e indispensável. Não nos enganemos a nós próprios e aos outros. Desta forma, forçamos ainda mais a curvatura do ciclo e precipitamos ainda mais a sua decadência final. Abramos os olhos, agora que tocámos no fundo, e percebamos que o laxismo é o oposto do trabalho e que sem trabalho nada teremos. Percebamos que nos enganaram, que nos pagaram para ficarmos mais pobres e dependentes daqueles que nos querem vender ajuda. Não dá-la, mas vendê-la. Olhemos à volta e percebamos que nos tiraram tudo: recebemos para nada produzir. Acordemos e percebamos que a nossa sobrevivência radica no nosso trabalho, na nossa produção e não na caridade alheia. Tenhamos vergonha daquilo em que nos tornámos: passámos de uma glória para uma desgraça. Fomos um exemplo de liderança e de coragem e até um modelo de sociedade. Hoje, renegamos aquilo que ensinámos e mostrámos ao mundo. Em suma, percebamos que temos que recuperar aquilo que perdemos: a nossa agricultura, a nossa pesca, o nosso artesanato, a nossa indústria, a nossa massa cultural. Com o Rei que garanta a unidade nacional, tomemos o destino de Portugal nas nossas mãos!

sábado, 6 de novembro de 2010

O Rei D. Manuel II partiu com o enorme peso do fim da Monarquia Portuguesa. Não fazia ideia, contudo, que, para nós, haveria de restar o peso ainda maior de assistir ao fim de Portugal.