tag:blogger.com,1999:blog-57784243842056521082024-02-20T14:14:55.539-08:00FidelíssimoFidelem RegiMário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.comBlogger108125tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-31293204796076416532012-12-14T12:20:00.000-08:002012-12-14T12:22:35.113-08:00Um Santo Natal 2012.<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Sem surpresa, assistimos a um ano de convulsão social, cujos protestos apresentaram já algumas características semelhantes ao protesto público mundial, não só no Médio-Oriente, radicado, parcialmente, na violência. Fenómeno impróprio da cultura portuguesa. É um sinal.<u></u><u></u></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
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<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Tornou-se evidente a falência do regime e do tipo de democracia que asfixia Portugal. Infelizmente, foi necessária a violação das mais básicas necessidades dos cidadãos para que estes, publicamente, viessem reprovar os sistemas político e económico em que vivemos. Foi tarde demais. Não deveria ser assim: admitamos que, ao não reprovar estes sistemas ao mais leve sinal da sua corrupção, o povo revelou-se débil e irresponsável no exercício da cidadania e, porque não afirmá-lo, com notas de algum egoísmo na sua relação com a causa pública.<u></u><u></u></span></i></div>
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<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">"A economia sobrepôs-se à dignidade da vida humana", afirmou D. Jorge Ortiga. É a frase do ano e, temo, a dos próximos.<u></u><u></u></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
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<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Houve, todavia, a consciência e a constatação da necessidade urgente de "refundar" o Estado. Esta poderá e deverá constituir o ponto de partida para, presentes e abertos ao mundo, recuperar a nossa autonomia política e económica. Recuperar a nossa liberdade individual e colectiva. Recuperar a nossa cultura, património e a nossa indústria. Recuperar a nossa sociedade com base na Família, na Vida e no bem-comum. Recuperar a nossa auto-estima, orgulho e prestígio. Recuperar o nosso sentimento de pertença, de missão e a nossa espiritualidade. Recuperar Portugal é este o processo. Um processo libertador o qual, convictamente, apenas se poderá concretizar pela via da Restauração Monárquica de Portugal.<u></u><u></u></span></i></div>
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<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Procuremos, entretanto, uma moderação eficaz: sejamos menos violentos e mais interventivos na vida nacional, dia-a-dia. Menos fúteis e mais exigentes com o Governo, dia-a-dia. Assumamos que o destino é nosso e não do arco governativo, dia-a-dia. Sejamos uma sociedade exigente e permanentemente fiscalizadora, dia-a-dia. Para que Portugal seja nosso…sempre!<u></u><u></u></span></i></div>
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<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Deus nos guarde e a Portugal.<u></u><u></u></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
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<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Um Santo Natal em Cristo,<u></u><u></u></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<br /></div>
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<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mário Neves<u></u><u></u></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Causa Real - Real Associação da Beira Litoral<u></u><u></u></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><a href="http://realbeiralitoral.blogspot.com/" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://realbeiralitoral.<wbr></wbr>blogspot.com</a></span></i></div>
Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-26890942263544596692011-12-18T09:50:00.001-08:002011-12-18T09:50:54.104-08:00Um Santo Natal 2011.<div style="text-align: justify;">A estagnação do estado de coisas nos últimos anos, antes o seu agravamento, desencoraja-me na elaboração da minha súmula anual. Seria, supostamente, uma condensação de felicidade, mas persiste em não passar, sempre e apenas, de um desacreditado, cansativo e enfadonho voto de esperança. Creio que isso será sempre: Esperança.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os Portugueses que, mais uma vez, não haviam escolhido, seguem de mão dada o "sonho europeu". O projecto europeu é de tal complexidade, e o seu custo de tal magnitude, que remeteu em transe as várias áreas de governação. Excepto a financeira. Toda uma Nação ficou cativa de um défice orçamental. Desprovidos do nosso livre arbítrio, aguardamos pelo destino que vacila entre o indesejável federalismo e o perigoso nacionalismo. Entre um e outro, estou certo que há algo de que não devemos fugir: trabalho e solidariedade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As directivas europeias (franco-alemãs, em concreto) parecem-me insuficientes para a gravidade nacional, pois não compreendem a latitude de toda a idiossincrasia portuguesa. Já não se trata de reformas, mas de uma profunda Restauração. Interna e desinteressada. Neste contexto, impõe-se aos portugueses uma ampliação do conceito de Restauração. Não nos limitemos como sendo apenas política. Frequentemente minimizado, o conceito de Restauração Monárquica constitui-se global, portanto, política, económica, ambiental, cultural, moral e anímica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A História de Portugal ensina-nos que as soluções para as graves crises foram de natureza interna. Porque o verdadeiro interesse só pode ser nosso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Recorramos ao consolo da intemporalidade e do universalismo dos valores cristãos, tão fortemente radicados na génese da nossa cultura portuguesa. Eis a fonte da nossa força e da fé que nos projectará no futuro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um Santo Natal em Cristo.</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-61215730786639891062011-12-08T07:05:00.000-08:002011-12-08T07:05:17.538-08:00Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, Rainha de Portugal!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzQr229eeLF1tMhjp1ZgeFNFSptAcwsVZUPkFnKjj35Cu7_MPTI1eqxh1_T0-VfL1o2LZA4SPNKHXxVq72b-LLOWNXCql1t_cHqgSQ16J5OLATgVzxx41Sa3hnbKcW3yo-OIUUDYemFML5/s1600/imaculada_conceicao%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzQr229eeLF1tMhjp1ZgeFNFSptAcwsVZUPkFnKjj35Cu7_MPTI1eqxh1_T0-VfL1o2LZA4SPNKHXxVq72b-LLOWNXCql1t_cHqgSQ16J5OLATgVzxx41Sa3hnbKcW3yo-OIUUDYemFML5/s320/imaculada_conceicao%25281%2529.jpg" width="263px" /></a></div><div style="text-align: justify;">"Mais do que qualquer outro tempo do Ano Litúrgico, o Advento é tempo de Maria, pois é nele que A vemos em mais íntima relação com o Seu filho, ao Qual está unida «por vínculo estreito e indissolúvel» (LG. 53).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se o Senhor veio ao meio dos homens, se Ele vem ainda, é por meio de Maria. N’Ela se cumpre, na verdade, o mistério do Advento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Embora, na sua origem e no seu princípio, a Solenidade da Imaculada Conceição, que vem do século XI, não nos apareça em ligação com o Advento, contudo ela é uma verdadeira festa do Advento. Ela é a aurora que precede, anuncia e traz em si o Dia novo, que está para surgir no Natal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enaltecendo a Virgem Maria, esta Solenidade, em vez de nos desviar do Mistério de Cristo, leva-nos, pelo contrário, a exaltar a obra da Redenção, ao apresentar-nos Aquela que foi a primeira a beneficiar dos seus frutos, tornando-se a imagem e o modelo segundo o qual Deus quer refazer o rosto da Humanidade, desfigurado pelo pecado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Assim como na aurora se projecta a luz do sol, de cujos raios ela tira a vida, assim em Maria Imaculada se reflecte o poder do Salvador que está para vir: a Seus méritos Ela deve, com efeito, o ter sido «remida de modo mais sublime» (LG. 53).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Festa de Advento, a Solenidade da Imaculada Conceição constitui uma bela preparação para o Natal."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(Ecclesia)</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-55521121606795531442011-11-22T14:20:00.000-08:002011-11-22T14:20:02.734-08:00Acolythus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7BrGRFUgpriEKyzuIO5TVLCe8mj2RkwPgOMC-TEffHqBwACuga1mDvgQaI7TxT1QBCK9AEZ4mXlsqpOuSR_69goWQRoTQ_hLeKpMz5V0St95lcX-fDnjgJFR6fuwrephPPRRL3S2qNjEJ/s1600/Vestigio-historico-Cruz-dos-Templarios.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; height: 224px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; width: 229px;"><img border="0" hda="true" height="200px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7BrGRFUgpriEKyzuIO5TVLCe8mj2RkwPgOMC-TEffHqBwACuga1mDvgQaI7TxT1QBCK9AEZ4mXlsqpOuSR_69goWQRoTQ_hLeKpMz5V0St95lcX-fDnjgJFR6fuwrephPPRRL3S2qNjEJ/s200/Vestigio-historico-Cruz-dos-Templarios.jpg" width="200px" /></a></div><div style="text-align: justify;">Pese embora a elevação espiritual que sentira outrora, como acólito, esta nova fase em que sirvo o Ministério do Acolitado, terá o primado do pleno sentimento de comunhão com Cristo, do pleno sentido em toda a atitude e em todo o gesto, da plena noção de toda a simbologia. Nesse sentido, o Crisma terá constituído, para mim, um segundo Baptismo, no qual cessa o acólito funcional e orgânico, e nasce um, pleno de sentimento, de consciência, de comunhão, de espírito e de coração.</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-49232667502918079352011-11-12T07:34:00.000-08:002011-11-13T04:23:39.202-08:00Em memória dos 90 anos da morte de D. Isabel I a Redentora.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAn4Ik9ZVouUBJHQAs3xs94gmeP7pypLvqkbye68QQzFzrb4_SmvcF4cH4jtyxpONJGgWWtW0cNnHjJJyPxSdY7rtfIBLW4BNi8Epf_kItvbToHy3YB78g36PjayJkonTzQmxnICai5C5R/s1600/D.+Isabel+I%252C+a+Redentora.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAn4Ik9ZVouUBJHQAs3xs94gmeP7pypLvqkbye68QQzFzrb4_SmvcF4cH4jtyxpONJGgWWtW0cNnHjJJyPxSdY7rtfIBLW4BNi8Epf_kItvbToHy3YB78g36PjayJkonTzQmxnICai5C5R/s1600/D.+Isabel+I%252C+a+Redentora.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">"Por fim debilitou-a uma grande fraqueza. Cumprira, aliás, sua missão. O marido revira por ela as roseiras de Petrópolis, transpusera por ela os umbrais de São Cristóvão, visitara o seu Paço Isabel.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E a 14 de novembro de 1921 fechava para sempre aqueles olhos cheios da lembrança do Brasil; emudeciam aqueles lábios que convocaram um dia João Alfredo para uma grande jornada;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">paralisava-se aquela mão que com a pena de ouro e brilhantes, declarara a liberdade de uma raça!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Falecia a grande filha de Pedro II, certa de poder obter, ela também, a “Justiça de Deus na Voz da História”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Lourenço Luiz Lacombe, 1989 </div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-14556220556397994462011-08-13T06:41:00.000-07:002011-08-13T06:45:41.215-07:00«Virgo fidelis!»<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmC6p8QGmvcNt6jTCsPeAMYi_iNw1oJRTKUOhJj5kK9Ws9oc1zytGvDg1f6_a1WYSATDG2Bpmp0sgHBujjXltnA-cipyu8wUeYESy5iRrBQJSq_hVP-ovZzkwwG2HO8j9W-yor0WVgNIe4/s1600/asuncion4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmC6p8QGmvcNt6jTCsPeAMYi_iNw1oJRTKUOhJj5kK9Ws9oc1zytGvDg1f6_a1WYSATDG2Bpmp0sgHBujjXltnA-cipyu8wUeYESy5iRrBQJSq_hVP-ovZzkwwG2HO8j9W-yor0WVgNIe4/s1600/asuncion4.jpg" /></a></div>"No dia 15 de Agosto a Igreja celebra a festa da Assunção de Nossa Senhora aos céus. "Pensa em Santa Maria, a cheia de graça, Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo: no seu Coração cabe a humanidade inteira sem diferenças nem discriminações. Cada um é seu filho, ou sua filha." (S. Josemaría, Sulco, 801).<br />
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2003/08/14<br />
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Assumpta est Maria in coelum gaudent angeli! – Maria foi levada por Deus, em corpo e alma, para o Céu. E os Anjos rejubilam!<br />
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Assim canta a Igreja. – E é assim, com este clamor de regozijo, que começamos a contemplação, desta dezena do Santo Rosário.<br />
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Adormeceu a Mãe de Deus. – Em volta do seu leito encontram-se os doze Apóstolos. <br />
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– Matias substituiu Judas.<br />
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E nós, por graça que todos respeitam, estamos também a seu lado.<br />
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Mas Jesus quer ter Sua Mãe, em corpo e alma, na Glória. – E a Corte celestial ostenta todo o seu esplendor, para receber a Senhora. – Tu e eu – crianças, afinal – pegamos na cauda do esplêndido manto azul da Virgem e assim podemos contemplar aquela maravilha.<br />
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A Trindade Santíssima recebe e cumula de honras a Filha, Mãe e Esposa de Deus... – E é tamanha a majestade da Senhora, que os Anjos perguntam Quem é esta?<br />
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Santo Rosário, 14<br />
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Assumpta est Maria in coelum gaudent angeli! Maria foi levada por Deus, em corpo e alma, para os Céus. Há alegria entre os anjos e os homens. Qual a razão desta satisfação íntima que descobrimos hoje, com o coração que parece querer saltar dentro do peito e a alma cheia de paz?. Celebramos a glorificação da nossa Mãe e é natural que nós, seus filhos, sintamos um júbilo especial ao ver como é honrada pela Trindade Beatíssima.<br />
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Cristo, seu Filho Santíssimo, nosso irmão, deu-no-la por Mãe no Calvário, quando disse a S. João: eis aqui a tua Mãe (Jo 19, 27). E nós recebêmo-la, com o discípulo amado, naquele momento de imenso desconsolo. Santa Maria acolheu-nos na dor, quando se cumpriu a antiga profecia: e uma espada trespassará a tua alma (Lc 2, 35). Todos somos seus filhos; ela é Mãe de toda a Humanidade. E agora, a Humanidade comemora a sua inefável Assunção: Maria sobe aos céus, Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo. Mais do que Ela, só Deus.<br />
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Cristo que passa, 171<br />
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A festa da Assunção de Nossa Senhora apresenta-nos a realidade dessa feliz esperança. Somos ainda peregrinos, mas a Nossa Mãe precedeu-nos e aponta-nos já o termo do caminho. Repete-nos que é possível lá chegar e que, se formos fiéis, lá chegaremos, pois a Santíssima Virgem não é só nosso exemplo, mas também auxílio dos cristãos. E perante a nossa petição – Monstra te esse Matrem (mostra que és Mãe) – não pode nem quer negar-se a cuidar dos seus filhos com solicitude maternal.<br />
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Cristo que passa, 177<br />
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Quando se dá a debandada dos Apóstolos, e o povo enraivecido rasga as gargantas em ódio a Cristo, Santa Maria segue de perto o seu Filho pelas ruas de Jerusalém. Não a arreda o clamor da multidão, nem deixa de acompanhar o Redentor enquanto todos os do cortejo, no anonimato, se fazem covardemente valentes para maltratar Cristo.<br />
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Invoca-a com força – «Virgo fidelis!», Virgem fiel! – e roga-lhe que os que nos dizemos amigos de Deus o sejamos deveras e a toda a hora.<br />
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Sulco, 51"<br />
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(Opus Dei)Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-53620727789533367252011-07-02T11:15:00.000-07:002011-07-02T11:15:55.053-07:00Informação Côr-de-Rosa.<div style="text-align: justify;">Os senhores jornalistas portugueses, principalmente, os destacados para a cobertura de cerimónias de natureza Real ou Monárquica, não estão devidamente qualificados nem preparados para tal. Enquanto confundirem Monarquia com realeza, Serviço com privilégio e Função com estatuto, numa primeira instância, estão a informar mal, numa segunda, a contribuir para a intensificação do preconceito monárquico. Sugeria aos mesmos uma definitiva, transparente e moderna abertura da perspectiva social face a estes eventos mediáticos bem como face aos inúmeros e desenvolvidos regimes monárquicos no mundo.</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-84973205415140643902011-06-26T14:59:00.000-07:002011-06-26T14:59:30.574-07:00Na ponte para Deus."Um Templário nunca sobe tão alto, como quando se baixa para ajudar alguém caído." Do Blog: <a href="http://templariosportugueses.blogspot.com/">http://templariosportugueses.blogspot.com/</a>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-23063747333850611912011-05-22T15:41:00.000-07:002011-05-22T15:41:26.447-07:00Causa Real - O desafio do ilogismo eleitoral português.<div style="text-align: justify;">A Causa Real tem pela frente um imenso desafio. Um desafio político e comunicacional extremamente preocupante, porque simultaneamente decisivo e da maior complexidade. Isto, em resultado da actual observância da idiossincrasia eleitoral irracional do Povo Português. Um desafio que se centra no mercado eleitoral e na tentativa de quebrar a perpectiva fundamentalista, estáctica, auto-destrutiva, incompreensível, inconsequente e ilógica do Povo Português. Não vejo maior desafio para um especialista em marketing político e eleitoral do que trabalhar um eleitor que, tendo visto o abismo, persiste (livre e por vontade própria!) em avançar derradeiramente sobre ele. A Causa Real tem um enorme desafio: o ilogismo eleitoral português.</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-90449495225137441172011-04-05T16:40:00.000-07:002011-04-05T16:47:02.127-07:00Uma visita ao Convento de Santa Clara-a-Velha.<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglb__d_PJ-9vxOKE2-xSStj9pVDKA7CxCnyvkRtAPyMxp5pz2jW1nUOgtuC89itSBygToBWRRO2_prTzIuKLVDnYkNi1o2bD4IRXHlQenmarJMvmtqx6JqcJ3sXGqFWds4s6VRCu6BKMrJ/s1600/CIMG5807.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglb__d_PJ-9vxOKE2-xSStj9pVDKA7CxCnyvkRtAPyMxp5pz2jW1nUOgtuC89itSBygToBWRRO2_prTzIuKLVDnYkNi1o2bD4IRXHlQenmarJMvmtqx6JqcJ3sXGqFWds4s6VRCu6BKMrJ/s640/CIMG5807.JPG" width="640" /></a></div><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMr1uS6qEz9PcOxgvf9A2ZyWnAQJT_Sf5Kw2SsGUMYk6qTHNAeXj_V5qu87ZOiNCMASUnWOG68NB2rRrn6TPsQOQ2RAcRfAgl2C7AVbcdnUdMykuaBw-leSsBnEOmOw1m39mV0C7r5FbaN/s1600/CIMG5812.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMr1uS6qEz9PcOxgvf9A2ZyWnAQJT_Sf5Kw2SsGUMYk6qTHNAeXj_V5qu87ZOiNCMASUnWOG68NB2rRrn6TPsQOQ2RAcRfAgl2C7AVbcdnUdMykuaBw-leSsBnEOmOw1m39mV0C7r5FbaN/s640/CIMG5812.JPG" width="640" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifaF7z8XUu8pd7U778WNAwC7wMeIWEm6mQK112rMGkKd714sQqG3riOC8K_hR3JgXKGOhgtVRdzYeEAfbZUcb6y1efiyCAzUmr5DUpGD1N_L37bkINuc_qVrv0y0R7n8x6r6SO4_4asTBA/s1600/CIMG5814.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifaF7z8XUu8pd7U778WNAwC7wMeIWEm6mQK112rMGkKd714sQqG3riOC8K_hR3JgXKGOhgtVRdzYeEAfbZUcb6y1efiyCAzUmr5DUpGD1N_L37bkINuc_qVrv0y0R7n8x6r6SO4_4asTBA/s640/CIMG5814.JPG" width="640" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjahaCn5G9x5P81YTgSm9IGsyTzqVdnHUb2sbsbRwGmb75NTBhVXoRfYUaTPwIo82taVZaUrpQ6QLTLGpwLk3ja-GlnZ87Te8eDYrVta9s8q3sFpFRLgw9tArzplk4s7lubqmWlca4TXtYw/s1600/CIMG5816.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjahaCn5G9x5P81YTgSm9IGsyTzqVdnHUb2sbsbRwGmb75NTBhVXoRfYUaTPwIo82taVZaUrpQ6QLTLGpwLk3ja-GlnZ87Te8eDYrVta9s8q3sFpFRLgw9tArzplk4s7lubqmWlca4TXtYw/s640/CIMG5816.JPG" width="640" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt5kMpUBr_VmFuu536gzTX1peHwAU6pg4AGoljVpOlUhtx99NNL1db8l10wgqad0d3YsWzWel0nzD5OoYxgbE9z2kdjGfZwzoS7AHAKQ4EZO0hP4lhBJr_Kbk4R8sOne6hkXFFMd6D9n37/s1600/CIMG5824.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt5kMpUBr_VmFuu536gzTX1peHwAU6pg4AGoljVpOlUhtx99NNL1db8l10wgqad0d3YsWzWel0nzD5OoYxgbE9z2kdjGfZwzoS7AHAKQ4EZO0hP4lhBJr_Kbk4R8sOne6hkXFFMd6D9n37/s640/CIMG5824.JPG" width="480" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0FgZ6WuIrHAP4Zk2twDw39JGouQpXNOxJ96aTKhxXdlWP2SSHi1aGsSZ4skOdUikdAQrLV5d262s0d3_anEkqzCWbuR5fF_erFcD5sfkem8DXvRJonpNGKZeTyqXZzMrADTEM014jeR9K/s1600/CIMG5826.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0FgZ6WuIrHAP4Zk2twDw39JGouQpXNOxJ96aTKhxXdlWP2SSHi1aGsSZ4skOdUikdAQrLV5d262s0d3_anEkqzCWbuR5fF_erFcD5sfkem8DXvRJonpNGKZeTyqXZzMrADTEM014jeR9K/s640/CIMG5826.JPG" width="480" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi31lEaYJmuF_RSC1qT6zXYoOOu-SI_rtnRcAzrZf6RicJhgbT0h5xoVxqW-tBY8l_ji0gqadm7wYfEVU-4ELAGi_-n7vi082dQWQKAK62OeYkBITb3BEIz3ozDG-of_HDAMedaQiD-YW1s/s1600/CIMG5827.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi31lEaYJmuF_RSC1qT6zXYoOOu-SI_rtnRcAzrZf6RicJhgbT0h5xoVxqW-tBY8l_ji0gqadm7wYfEVU-4ELAGi_-n7vi082dQWQKAK62OeYkBITb3BEIz3ozDG-of_HDAMedaQiD-YW1s/s640/CIMG5827.JPG" width="480" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO_Qp5Aua8glx-OkBlgfX6MIAjZYlh3weIUrDizZukWVHFx4F_FskLryu9g8QKF2MMQfFjA5hKfQE15nKUv0eh-qKR70P6jd-VwNt1SVjvVISj5PgJFVymR8rvVMzWQUv2OZs4fQSmDect/s1600/CIMG5828.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO_Qp5Aua8glx-OkBlgfX6MIAjZYlh3weIUrDizZukWVHFx4F_FskLryu9g8QKF2MMQfFjA5hKfQE15nKUv0eh-qKR70P6jd-VwNt1SVjvVISj5PgJFVymR8rvVMzWQUv2OZs4fQSmDect/s640/CIMG5828.JPG" width="480" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimpi4lT9tCwqr08tpeYycqH0wU1SrqY52qDS2uyHk8C6ezqFr9RUggJX7KAg_mvhD6bLdczgf6cHO1IPxu1repU_M3NGi_WDMlM9CmL4799YolxSQ4ZSiywTZ1WdVy8tpxkWYb9NidG48c/s1600/CIMG5834.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimpi4lT9tCwqr08tpeYycqH0wU1SrqY52qDS2uyHk8C6ezqFr9RUggJX7KAg_mvhD6bLdczgf6cHO1IPxu1repU_M3NGi_WDMlM9CmL4799YolxSQ4ZSiywTZ1WdVy8tpxkWYb9NidG48c/s640/CIMG5834.JPG" width="480" /></a></div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizXE3UKq7KRmONMR8h4gTJvqq0MVQvV9rNdClXwSalSoRI5ce_LL2ujja_LFa20A_71DkZ_6xN5pmGIvaKJ9dGLRAXvx_NrNO9yh8a4hYQeHEFonvFsK-10C7wO8BDWYLpqqAgesZO9c8H/s1600/CIMG5836.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizXE3UKq7KRmONMR8h4gTJvqq0MVQvV9rNdClXwSalSoRI5ce_LL2ujja_LFa20A_71DkZ_6xN5pmGIvaKJ9dGLRAXvx_NrNO9yh8a4hYQeHEFonvFsK-10C7wO8BDWYLpqqAgesZO9c8H/s640/CIMG5836.JPG" width="480" /></a></div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvyMtWkGk3NA7lq9jSGd3wv2vabmvIZkl6pg5qfI98tRU9pZSw6wa9aTBXkpVDmKvnvlq6FfQAJmMCr8nEedOMqwSy2y5zYX51cJpuncjnjpURCG__x9C8O6uvuMwWU0a3791AOwIBYIzj/s1600/CIMG5809.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvyMtWkGk3NA7lq9jSGd3wv2vabmvIZkl6pg5qfI98tRU9pZSw6wa9aTBXkpVDmKvnvlq6FfQAJmMCr8nEedOMqwSy2y5zYX51cJpuncjnjpURCG__x9C8O6uvuMwWU0a3791AOwIBYIzj/s640/CIMG5809.JPG" width="640" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlqQorElsnZZ-vvVVo4GFqdJwt_HhTX7v0ZkphbLRJFr-drSXx6lMcz2UvG9rkUQ8V7PBnaJwy6JCRSQtK2BYz_WCVOkx22o1DffoDkrBGVkRcfoScjDRtA2-KRXNUMkjrJfPuRv0dBexy/s1600/CIMG5837.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlqQorElsnZZ-vvVVo4GFqdJwt_HhTX7v0ZkphbLRJFr-drSXx6lMcz2UvG9rkUQ8V7PBnaJwy6JCRSQtK2BYz_WCVOkx22o1DffoDkrBGVkRcfoScjDRtA2-KRXNUMkjrJfPuRv0dBexy/s640/CIMG5837.JPG" width="480" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH-2cogW1R95P8AH0ux5W-vf_H_vr6l8d5xDYdli9JHwJzrVLyZKGgBpcekee4lXMYg6Blu7njKzo0JQeonEwqqg0f81FDptHdKfiwgurfiiVBP6xZBW1Z9f32KOndSTFSNwlBgq80IKTe/s1600/CIMG5808.JPG" imageanchor="1" style="cssfloat: right; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH-2cogW1R95P8AH0ux5W-vf_H_vr6l8d5xDYdli9JHwJzrVLyZKGgBpcekee4lXMYg6Blu7njKzo0JQeonEwqqg0f81FDptHdKfiwgurfiiVBP6xZBW1Z9f32KOndSTFSNwlBgq80IKTe/s640/CIMG5808.JPG" width="480" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Burgo de Santa Clara, Coimbra, 5 de Abril de 2011. 30,5ºc. Um dia em que o céu cegava de luz para cumprir uma visita meses adiada. Valeu a pena. Alma de Portugal restaurada. Pedras vivas agora a descoberto. Recomendo vivamente. </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Nota histórica. </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">"O apelo da forma de vida proposta por Santa Clara levou Dona Mor Dias, dama nobre de Coimbra, filha de D. Vicente Dias, sobrejuiz de Afonso III de Portugal e alcaide-mor de Coimbra, e de D. Boa Peres, neta do chanceler Julião Pais, a fundar uma casa de Clarissas. </div></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Embora desde 1278 empreendesse esforços para a instituição da sua casa de Clarissas, encontrava-se recolhida desde 1250 no Convento de São João das Donas, então dependente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 13 de Abril de 1283 obteve a licença para construir um mosteiro dedicado a Santa Clara e a Santa Isabel da Hungria, cuja primeira pedra foi lançada a 28 de Abril de 1286, perto do convento franciscano que anteriormente se instalara (1247), na margem esquerda do rio Mondego.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entretanto, devido aos recursos (bens e rendimentos) com que dotou o novo convento, os religiosos de Santa Cruz opuseram-se veementemente à obra, sob o argumento de que D. Mor era soror professa de Santa Cruz e, por isso, dele dependente no espiritual e temporal. Não obstante a oposição, D. Mor Dias levou consigo algumas religiosas de São João das Donas, e a contenda assim aberta perdurou por cerca de trinta anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1302, com o falecimento da fundadora, esta legou ao novo convento os seus bens e rendimentos. A contenda, entretanto, prosseguiu, vindo a culminar na extinção do mesmo em 2 de Dezembro de 1311.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A segunda fundação: o convento da Rainha Santa - Desde 1307, porém, Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal interessara-se pelo mesmo, empenhando-se na mediação do conflito que logrou encerrar em 1319. Nesse interim, alcançou do papa Clemente V, a 10 de Abril de 1314, a autorização para a refundação do Mosteiro. A partir de então dedicou muito do seu tempo e do seu património ao engrandecimento do mesmo.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1316 iniciam-se as obras da segunda construção, custeada pela rainha, que determinou ainda edificar, junto ao Mosteiro, um hospital para trinta pobres (concluído em 1333) - com cemitério e capela -, e um Paço onde, em 1325, quando enviuvou, se recolheu. Em 1317 nele se instalam as primeiras freiras, vindas de Zamora.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O arquitecto-régio responsável pelas obras foi o mestre Domingos Domingues, que trabalhou igualmente no claustro do Mosteiro de Alcobaça. Tendo falecido em 1325, foi substituído pelo mestre Estevão Domingues. É sob a orientação deste que se concluem as obras da igreja e se inicia a construção dos claustros do Mosteiro de Santa Clara, entre 1326 e 1327. Os claustros eram abastecidos por um cano de água vindo da Quinta do Pombal (atual Quinta das Lágrimas).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tendo D. Dinis de Portugal falecido em 1325, pouco depois da sua morte, D. Isabel recolheu-se ao Mosteiro, tomando o hábito das Clarissas mas não fazendo votos, o que lhe permitia manter a sua fortuna, que usava para a caridade. Fez o seu testamento em 1328, nele tendo deixado expressa a sua vontade em ser sepultada no Mosteiro, legando bens e recursos para a construção de uma capela, para as obras do convento, e para o mantimento das Donas. Viria a falecer em Estremoz, em 4 de Julho de 1336.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A nova Igreja - A nova igreja foi consagrada em 1330, pelo então bispo de Coimbra, D. Raimundo Ebrard II (1325-1333). A sua traça, de aparência românica com grossos paramentos e contrafortes, respeita, em termos de planta e alçados, a disposição dos templos de Clarissas - três naves de sete tramos, sem transepto, e cabeceira com três capelas (as dos extremos quadrangulares; a capela-mor poligonal). A abside e os absidíolos apresentam interiormente a forma poligonal, característica do gótico.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estêvão Domingues cobriu a nave central com uma abóbada de berço quebrado, sustentada por arcos torais de grande porte, desistindo, ao que parece, de a cobrir com cruzaria de ogivas. Entretanto, nas naves colaterais optou claramente por este sistema, apesar de grandes imperfeições técnicas a que não serão estranhas dificuldades de implantação do templo, que muito cedo se afundaria nos campos alagados às margens do Mondego. Apesar dessas dificuldades, o objectivo do mestre foi conseguido: o de construir um templo vertical (ainda que hoje o afundamento e o piso intermédio construído nos dificultem perceber as proporções esguias do conjunto), bem iluminado por frestas laterais de grande altura.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Foi invulgar, à época, a construção de três naves de altura idêntica, abobadadas em pedra, ao invés da cobertura de madeira, então usual pelas Ordens mendicantes, assim como a ausência de transepto, o que permitiu o maior alongamento do claustro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A iluminação das naves é feita por duas rosáceas nos extremos da nave central e por janelas duplas, de grande altura, rasgadas nas paredes laterais.</div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O abandono do conjunto - A vida do Mosteiro ficou marcada, ao longo dos séculos, por sucessivos alagamentos provocados pelas cheias do Mondego, o primeiro dos quais já em 1331, um anos após a sagração do templo, que anunciou uma difícil convivência com as águas. A solução encontrada ao longo dos séculos foi o sucessivo alteamento do piso térreo até que, no século XVII as religiosas se viram forçadas a construir um piso superior ao longo do templo e a desocupar o inferior, o que sucedeu igualmente nas demais dependências do Mosteiro. No entanto, a deterioração das condições de habitabilidade levaram à construção, por iniciativa de D. João IV de Portugal, de um novo edifício no vizinho Monte da Esperança - o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Abandonado definitivamente pela comunidade de religiosas em 1677, o antigo mosteiro passou a ser conhecido como Santa Clara-a-Velha.</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Após o abandono, o mosteiro e o seu entorno deram lugar a uma exploração agrícola, passando a parte superior do convento a ser utilizada como habitação, palheiro e currais." (fonte wikipedia).</div></div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-18862296748593758802011-04-04T14:35:00.000-07:002011-04-04T14:35:12.817-07:00Democracia paradoxal.Cada partido político é fundamental para a democracia. Mais que um, conjuntamente, o seu maior veneno.Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-79453206235479223602011-03-27T09:36:00.000-07:002011-03-27T14:24:09.084-07:00Via Sacra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijr_oMieFgYNd1i3RAA6TMvLRpu8oF1bSns-G0Zx5hoy0DLfqANJm5XfjSJznAFBPCoikpGogcdcLAR29vJgr2loiThcfHz1NDC11AREtPAAUriZ0roEhPD0Sd-tCHm3N0OOyfHq8lB0NY/s1600/jesus-cruz-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; height: 172px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; width: 196px;"><img border="0" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijr_oMieFgYNd1i3RAA6TMvLRpu8oF1bSns-G0Zx5hoy0DLfqANJm5XfjSJznAFBPCoikpGogcdcLAR29vJgr2loiThcfHz1NDC11AREtPAAUriZ0roEhPD0Sd-tCHm3N0OOyfHq8lB0NY/s1600/jesus-cruz-1.jpg" /></a></div>Sob o céu escuro da noite, ligeira frieza da brisa nocturna sobre o rosto, alinho à direita na Via Sacra. À noite, pesa mais o leve Espírito Santo. Coração mais aberto mas mais frágil. Esta é a condição de melhor sentir o mistério e a presença de Deus. A cada passo, sem dignidade, sinto que acompanhei Jesus Cristo na Sua violentíssima subida ao calvário. Firme nos passos mas perplexo na tentativa de compreender a atitude humana. Uma atitude humana que cuspiu, humilhou e crucificou Aquele que era filho de Deus, que por amor e pelo amor a nós, se fez homem. E fê-lo a par e simultaneamente à libertação de um assassino. Haverá na racionalidade e lógica humanas quem me possa explicar isto?</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-68924285854242275212011-03-20T11:20:00.000-07:002011-03-20T11:20:23.291-07:00O Império Português foi o primeiro império global.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1WYewnQUXtvyB4O_sbOxtsXgFSArru9ghqcyBO6E_S_LIJwTtW8kIjkLM69jxp-vJEYXUZ-qoNz6BELqzTnLjQc1WYiPCB7nznX4XXixV4MvAaKiQQIdOGV_-KvNZuDEhugrJDfoCCvJL/s1600/Imp%25C3%25A9rio+Portugu%25C3%25AAs.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="188" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1WYewnQUXtvyB4O_sbOxtsXgFSArru9ghqcyBO6E_S_LIJwTtW8kIjkLM69jxp-vJEYXUZ-qoNz6BELqzTnLjQc1WYiPCB7nznX4XXixV4MvAaKiQQIdOGV_-KvNZuDEhugrJDfoCCvJL/s320/Imp%25C3%25A9rio+Portugu%25C3%25AAs.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">"Império Português" é a designação comum dada ao conjunto dos territórios ultramarinos ocupados e administrados por Portugal a partir do início século XV até ao século XX. O termo "Império Português", no entanto, nunca foi usado oficialmente. A designação oficial mais utilizada para o conjunto dos territórios ultramarinos portugueses foi simplesmente "Ultramar Português". Já a designação "Império Colonial Português" foi oficial, mas apenas durante um breve período, de 1930 a 1951. O Império Português foi o primeiro império global da história, com um conjunto de territórios repartidos por cinco continentes sob soberania portuguesa, resultado das explorações realizadas na Era dos descobrimentos. Foi o mais duradouro dos impérios coloniais europeus modernos, já que a presença portuguesa fora da Europa abrangeu quase seis séculos. Foi governado pela Casa de Avis por cerca de cento e cinquenta anos, depois por sessenta anos, pela Casa de Habsburgo, posteriormente pela Casa de Bragança por trezentos anos, e a partir de 1910 foi governado pela República Portuguesa. Convenciona-se o início do Império como sendo a conquista de Ceuta em 1415. Já o final do Império, consoante o critério utilizado, pode ser considerado o ano de 1975 - independência da maior parte dos territórios -, o ano 1999 - fim da administração portuguesa de Macau, o último território ultramarino ainda administrado de facto por Portugal - ou o ano de 2002 - data da independência de Timor-Leste, último território ultramarino considerado <em>de jure</em> sob soberania portuguesa. (fonte wikipedia).</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-28788936571773297572011-02-13T04:51:00.000-08:002011-02-13T04:51:02.160-08:00Os republicanos partem pedra. Os monárquicos constroem uma Catedral.Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-69629472878399719822011-01-22T13:56:00.000-08:002011-01-22T13:56:53.041-08:00Responsabilidade monárquica.<div style="text-align: justify;">Admitimos ser possível trazer uma luz racional, lógica, científica e política aos republicanos. Convencê-los por esta via de que a Monarquia é o regime mais democrático, mais justo e mais estabilizador da sociedade. Mas receio ser impossível elucidar os mesmos republicanos de uma certa dimensão sensacional e espiritual exclusiva dos monárquicos. Isto eles nunca compreenderão. Porque é algo não cognitivo, mas nato. Algo que não se aprende, mas congénito. Esta é a condição que mais distingue republicanos e monárquicos. A sensação de pertença, de fragmento da História, de um gene do passado. Nós monárquicos somos portadores da glória das batalhas, da coragem das Descobertas, da sociabilidade dos Povos, da fidelidade ao Rei, da evangelização do Mundo. Nós monárquicos somos, na verdade, filhos de Portugal, Alma da Nação. Eis a nossa responsabilidade.</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-37730389187830496892011-01-10T04:03:00.000-08:002011-01-10T04:03:28.646-08:00Festa de S. Gonçalinho.<span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnU8VdBvBA3icD5mCgmgGLoQFlfoYiwMg8ke9hBJXtd0O5CRm2Xz4HotHGzBqCAEW3nHsC3gcf4uxVEpQMcOl62HyMudAlWn_vmvh4O-ixJdu_38pP5alWJY2pq3JYg20BG5cztOapwyvZ/s1600/300px-Capela_sao_goncalinho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnU8VdBvBA3icD5mCgmgGLoQFlfoYiwMg8ke9hBJXtd0O5CRm2Xz4HotHGzBqCAEW3nHsC3gcf4uxVEpQMcOl62HyMudAlWn_vmvh4O-ixJdu_38pP5alWJY2pq3JYg20BG5cztOapwyvZ/s320/300px-Capela_sao_goncalinho.jpg" width="240" /></a></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">A </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Capela de São Gonçalo</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">, de </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">São Gonçalinho</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">, ou de </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">São </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alo_de_Amarante" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Gonçalo de Amarante"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Gonçalo de Amarante</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">, situa-se no Bairro da Beira Mar, bem junto de alguns dos canais da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ria_de_Aveiro" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Ria de Aveiro"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Ria de Aveiro</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">, na freguesia da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vera_Cruz_(Aveiro)" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Vera Cruz (Aveiro)"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Vera Cruz</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">. A Capela de São Gonçalinho, diminuitivo como, carinhosamente, este Santo é chamado pelas gentes deste bairro da Beira Mar, foi construída em princípios do</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Século XVIII"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">século XVIII</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> (ano de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1714" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="1714"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">1714</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">), em honra deste Santo que, apesar de nunca ter estado em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aveiro" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Aveiro"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Aveiro</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">, adoptaram como seu padroeiro e lhe atribuem o poder de curar doenças ósseas e a resolução de problemas conjugais.</span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Na construção da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capela" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Capela"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">capela</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> foi utilizada </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_de_An%C3%A7%C3%A3" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Pedra de Ançã"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">pedra de Ançã</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">. O </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal_(arquitectura)" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Portal (arquitectura)"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">portal</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> da sua </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fachada" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Fachada"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">fachada</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">, igualmente feito deste tipo de pedra calcária, é encimado por um </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicho" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Nicho"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">nicho</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> onde se insere a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1tua" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Estátua"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">estátua</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> seiscentista de São Gonçalo de Amarante. O mesmo nicho é enquadrado pelas </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleta" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Aleta"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">aletas</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">, que o ladeiam. Os </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%A1bulo" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Retábulo"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">retábulos</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">, no interior, em madeira, são setecentistas.</span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">No Domingo mais próximo do dia 10 de Janeiro, os habitantes deste bairro da cidade de Aveiro levam a cabo os festejos em honra de São Gonçalinho. Uma das singularidades destes festejos relaciona-se com o “pagamento” ou cumprimento das promessas, por parte dos fiéis e romeiros do Santo, e que consiste no atirar de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavaca" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Cavaca"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">cavacas</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> (bolos secos feitos de claras de ovos, farinha e cobertos de açúcar), a partir do corredor lateral que circunda a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%BApula" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Cúpula"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">cúpula</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> da capela, em direcção à multidão que, em baixo e à volta desta, utiliza os mais variados utensílios para apanhar os referidos doces, que depois comem ou levam para as suas casas. São inúmeros os quilos de cavacas que são lançados durante os dias dos festejos.</span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Outro ritual desta festa, realizado no interior da capela, relaciona-se com a “entrega do ramo” aos mordomos encarregues da romaria do ano seguinte. Trata-se de um ramo de flores artificiais, conservado há muitos anos, tendo, por isso, um alto valor simbólico. A festa de S. Gonçalinho inclui, ainda, a </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">“Dança dos Mancos”</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">, ritual realizado também dentro da pequena capela. Esta dança é executada por um grupo de homens que, fingindo-se de mancos e deficientes físicos, se movem, circularmente, mancando e dançando ao som de cantares populares entoados pelos próprios.</span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">A capela foi classificada pelo </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/IPPAR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="IPPAR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">IPPAR</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2003" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="2003"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">2003</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> como </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Im%C3%B3vel_de_Interesse_P%C3%BAblico" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; text-decoration: none;" title="Imóvel de Interesse Público"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Imóvel de Interesse Público</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">.</span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">(fonte wikipedia)</span></div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-33308887404237700092011-01-09T09:39:00.000-08:002011-01-09T09:41:02.298-08:00Causa Real - o único caminho.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglPRRKqUybYNE4gW1qdagK9UJH80yLkcKqX0tgxf9LDH-Lzk-eGzixsxGYP9rj10jwv1lIXSrBkNdx1GzTwY75fP9FHLfzLFDBlFr29zEX0YT7A7Ve-Ce72ff9i1Ix1eqkMGi1h-PFkwN0/s1600/Armas+Causa+Real.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglPRRKqUybYNE4gW1qdagK9UJH80yLkcKqX0tgxf9LDH-Lzk-eGzixsxGYP9rj10jwv1lIXSrBkNdx1GzTwY75fP9FHLfzLFDBlFr29zEX0YT7A7Ve-Ce72ff9i1Ix1eqkMGi1h-PFkwN0/s1600/Armas+Causa+Real.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">As REAIS ASSOCIAÇÕES são estruturas regionais integrantes da Causa Real, o Movimento Monárquico de âmbito Nacional. São associações que visam a divulgação, promoção e defesa da Monarquia e da Instituição Real corporizada na Coroa Portuguesa, cujos direitos dinásticos estão na Pessoa de Sua Alteza Real O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança e em quem legitimamente Lhe vier a suceder. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cabe a cada Real Associação a prossecução de iniciativas e de projectos de interesse cultural, social, assistencial e de solidariedade que visem a dignificação, a valorização e o desenvolvimento dos seus associados e da comunidade em que se insere. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A CAUSA REAL é uma associação privada portuguesa de direito civil, dotada de personalidade e capacidade jurídica e tem por objectivo a defesa do ideal monárquico, da Instituição Real e no limite a Restauração da Monarquia em Portugal, reconhecendo que os direitos dinásticos da Coroa Portuguesa pertencem a Dom Duarte Pio de Bragança, e a quem legitimamente Lhe venha a suceder. A Causa Real pretende exercer a coordenação do movimento monárquico português, promovendo acções políticas, culturais, informativas, sociais, entre outras, tendo como objectivo principal a restauração da Monarquia em Portugal. A Causa Real é uma associação presente em todos os distritos de Portugal, nas duas Regiões Autónomas e em outros locais do Mundo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Instituída sob a égide de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança, a Causa Real pretende reunir todos os simpatizantes da instituição Real. Apostada na criação de um Portugal moderno, consciente da sua história e apostado no Futuro, a Causa Real está aberta ao contacto de todos os que sintam os valores da Portugalidade e a relevância do Futuro de Portugal no Mundo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Causa Real - a única organização política monárquica com legitimidade oficial, e por mim reconhecida como tal" </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sintra, 30 de Janeiro de 2010 </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dom Duarte de Bragança </div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-88782577143641980962010-12-18T12:13:00.000-08:002010-12-18T12:14:24.792-08:00"um menino nasceu para nós (...) tem o poder sobre os ombros" Is 9, 2-7 (1-6)<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzypc2ubiRZHSWNLiGMQc7bh-EtAVJqPxQrBsOztmcekWL4MhjelN1o3rokg91CKR-QLvcuadBE1-DI_jdZTmbpAFVVvXCJ-Njprp0j_QXUFiwS4K5vzqN6HItw-aljjWSbJnGzRh7gEJB/s1600/Nascimento+de+Jesus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzypc2ubiRZHSWNLiGMQc7bh-EtAVJqPxQrBsOztmcekWL4MhjelN1o3rokg91CKR-QLvcuadBE1-DI_jdZTmbpAFVVvXCJ-Njprp0j_QXUFiwS4K5vzqN6HItw-aljjWSbJnGzRh7gEJB/s200/Nascimento+de+Jesus.jpg" width="146" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzypc2ubiRZHSWNLiGMQc7bh-EtAVJqPxQrBsOztmcekWL4MhjelN1o3rokg91CKR-QLvcuadBE1-DI_jdZTmbpAFVVvXCJ-Njprp0j_QXUFiwS4K5vzqN6HItw-aljjWSbJnGzRh7gEJB/s1600/Nascimento+de+Jesus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a>Esta passagem de Isaías, tão oportuna, é extremamente interessante. Com relação, particularmente, à fracção "tem o poder sobre os ombros". Na verdade, comporta em si duas dimensões: o "poder" e os "ombros". Mas o "poder", ao contrário do conceito de hoje, sinónimo de responsabilidade, de serviço e de missão. Por isso se encontra sobre os "ombros". Desejo a todos um Santo Natal em Cristo. </div><div style="text-align: justify;"></div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-6694196355977810892010-12-05T12:43:00.000-08:002010-12-05T12:43:42.619-08:00Mensagem de 1º de Dezembro de D. Duarte de Bragança – Brevíssima análise pessoal.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0nskOdRYUVRBiBrSZtdP_8EMB0vw0tMkTx59rrpsITqF2Q9EKluWrhIXgsuOoIQn2dJVCbxp3t6n2hCBZCy6y1Lj-zr0ZnpncZvAXPodtpcMMG18yZ_-AjckVpZ9nvbhvbNdpUknA_PSI/s1600/Reino+Unido+de+Portugal.png" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0nskOdRYUVRBiBrSZtdP_8EMB0vw0tMkTx59rrpsITqF2Q9EKluWrhIXgsuOoIQn2dJVCbxp3t6n2hCBZCy6y1Lj-zr0ZnpncZvAXPodtpcMMG18yZ_-AjckVpZ9nvbhvbNdpUknA_PSI/s320/Reino+Unido+de+Portugal.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">A leitura da mensagem do 1º de Dezembro do senhor D. Duarte, Duque de Bragança, deve constituir para todos, monárquicos mas também para todos os Portugueses, uma especial atracção, considerando o seu interesse nacional de excelência e a isenção que a eleva no viciado quadro político-partidário português.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesta mensagem não somos convidados a votar num partido, mas a pensar em Portugal!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu não tenho dignidade intelectual para vir versar sobre a mensagem do senhor Duque de Bragança, contudo, parece-me muito interessante vir aqui reportar algumas considerações que da minha leitura resultaram.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesse sentido, a par de variadíssimos aspectos focados, todos de extrema importância à vida nacional, designadamente, a crise actual e a necessidade de reflectir sobre novos modelos de desenvolvimento económico; a legitimidade do regime republicano imposto e o seu falhanço; a perigosidade do projecto europeu; a optimização de recursos e empenho de todos (princípio do retorno cívico); a qualidade da classe política governante actual e a readaptação do sistema educativo às necessidades do mercado e da sociedade, a questão que, na minha opinião, se destaca grandemente, constituindo a mais notável chave e imprimindo mais novidade à mensagem é: a questão da Lusofonia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A referência a Timor e ao Brasil traz-me à memória, claramente, a designação oficial de “Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves” criada a 16 de Dezembro de 1815, por El-Rei D. João VI.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Constitui, afinal, uma invocação ao saudoso Império Português, período em que Portugal era pleno de prestígio e notoriedade no mundo. É uma clara indicação de que o aprofundamento das relações de Portugal com os países de língua oficial portuguesa pode ser altamente benéfico para todos e a todos os níveis. Relações que, não colidindo com as relações internacionais formais já existentes, podem apresentar soluções políticas e financeiras mais vantajosas do que aquelas negociadas presentemente (UE).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O comportamento público do senhor Duque de Bragança, obriga-nos a uma análise específica e cuidada. Creio que muitos têm falhado neste exercício, fazendo uma interpretação errada e incoerente, porque provinciana, pouco profunda e amadora. Os gestos e atitudes do senhor D. Duarte devem, naturalmente, ser perspectivados, não como pessoais e intimistas, mas como sinais de indicação e orientação política, social e cultural. Nessa medida, constituirá o já conhecido pedido de nacionalidade timorense por parte de S.A.R. um sinal de que é este o caminho? O caminho da Lusofonia e da revitalização do Reino Unido de Portugal, do antigo Império Português?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eis a grandeza, a genialidade e a visão de um verdadeiro Chefe de Estado natural que ama verdadeiramente o seu País!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Viva o Rei! Viva Portugal!</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-17360859795785939502010-12-01T14:45:00.000-08:002010-12-01T14:45:04.248-08:00lº de Dezembro 2010 – Mensagem de S.A.R. D. Duarte, Duque de Bragança.<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicEtOxN4Vy3SKnRuQfoIK74-nJ9sF8OUyMPbgLrG08cxDIaOfknRnIFWr8YM6C-4AiIjbEP4-RWgHDnEHD7vD330IXI3EciczEwSvc1EfIIXkXb2bN0VT4jt4ZshhTxzgNj9Ky2UM8Xrsw/s1600/dduarte_braganca.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicEtOxN4Vy3SKnRuQfoIK74-nJ9sF8OUyMPbgLrG08cxDIaOfknRnIFWr8YM6C-4AiIjbEP4-RWgHDnEHD7vD330IXI3EciczEwSvc1EfIIXkXb2bN0VT4jt4ZshhTxzgNj9Ky2UM8Xrsw/s320/dduarte_braganca.jpg" width="232" /></a></div><div style="text-align: justify;">Na perspectiva histórica de um País com perto de 900 anos, o penoso caminhar numa crise comparável à vivida nos tempos da I República cujo centenário este ano faustosamente se comemorou, permite-nos retirar diversas conclusões.</div><div style="text-align: justify;">Comecemos pela circunstância de a República, fundada pela força que derrubou um Regime Democrático, nunca, até aos nossos dias, haver sido legitimada pelo voto popular. Significativo é, também, o facto de o regime republicano, nas suas várias expressões, não ter tido capacidade para resolver nenhum dos problemas de que acusava a Monarquia e o facto de que as Democracias mais desenvolvidas e estáveis da Europa serem Monarquias. As nossas três Repúblicas do séc. XX nasceram de três golpes militares após os quais os governantes se lançaram a reorganizar a sociedade, com os resultados que agora estão à vista. Como herdeiro dos reis de Portugal, eu represento um outro princípio, o princípio da liberdade e não o da coerção.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Chegou a hora de a sociedade livremente dizer que Estado quer. Em vários reinos do Norte da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que “vivemos em República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República”. Deixo aqui uma mensagem aos monárquicos, aos convictos que, hoje, são a minoria mas, segundo as sondagens, serão a maioria no futuro que se aproxima. Quero lembrar que essas sondagens chegam a referir 20%, 30% ou 40% de monárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto mais valiosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não de propagandas de partidos ou de movimentos sem transparência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quero agradecer-vos a generosidade, o entusiasmo, e a dedicação quando içam nas ruas a bandeira das Quinas com a Coroa e quero dizer-vos que continuarei a acompanhá-los, como sucedeu no 5 de Outubro em Guimarães, o dia da independência nacional. A situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós próprios e a comunidade internacional obriga-nos a reflectir sobre novos modelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade, inspirados no bem comum. Com efeito, a expectativa inicial do projecto europeu que a generalidade dos membros abraçou e que se assumiu, na sua origem, como um projecto de cooperação entre Estados – com os mais ricos a ajudarem os mais pobres – corre o risco de passar, rapidamente, de miragem a tragédia, com os mais fortes a ditarem regras e a impor sanções aos mais vulneráveis. Neste contexto de incerteza e preocupação, são, por isso, cada vez mais as vozes autorizadas que preconizam a necessidade da reforma do modelo de desenvolvimento económico global.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A reactivação estratégica de uma agricultura sustentável e ecologicamente equilibrada é fundamental para enfrentarmos com segurança os desafios actuais, como há pouco tempo lembrou o Papa Bento XVI . Precisamos de um novo modelo para conseguir maior felicidade e bem-estar com menor desperdício de recursos, que deverão ser melhor e mais justamente partilhados, para que a ninguém falte o essencial. Havendo tantas necessidades de apoio às populações seria desejável dinamizar as antigas tradições de voluntariado, recorrendo também aos serviços dos beneficiários de subsídios do Estado, como condição para receberem esses subsídios. Receber subsídios sem dar a sua contribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não é bom. Portugal não pode cair no desânimo a que nos conduzem os constantes e confusos acontecimentos políticos nacionais amplamente noticiados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É fundamental acreditar no Futuro e partilhar Esperança, nunca nos esquecendo de onde viemos e para onde queremos ir. Para isso há que cultivar os exemplos de competência, seriedade e coragem na defesa de ideais, combatendo a falta de autenticidade que, infelizmente, constitui uma das mais comuns e perversas características do nosso tempo. Quem está na Política deve ter como primeiro e último objectivo SERVIR a Pátria e, em particular, permitir a valorização dos mais desfavorecidos. E para esta valorização ser possível, teremos de repensar todo o nosso sistema educativo, do pré-primário ao superior, adaptando os cursos às necessidades profissionais actuais e futuras e criando – com suporte da rede de ensino privado e cooperativo – condições às famílias com menos recursos para poderem escolher os estabelecimentos que gostariam que os seus filhos frequentassem, sem que tal venha a implicar aumento de encargos para o Estado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tenho visitado muitas escolas onde me explicam que os programas são desajustados às realidades actuais e às saídas profissionais, e particularmente aos jovens com problemas de adaptação. O “Cheque Ensino” seria uma solução para estes problemas, permitindo às famílias escolher a oferta escolar mais adaptada às necessidades dos seus filhos, evitando a discriminação económica actual e promovendo a qualidade do ensino através de uma saudável concorrência… Só desta forma conseguiremos melhorar efectivamente o nível médio cultural, académico e profissional da população com vista ao progressivo desenvolvimento e engrandecimento do País e não com fim exclusivamente estatístico. Na sua longa História, Portugal foi grande quando se lhe depararam desafios que envolveram projectos galvanizadores de verdadeira dimensão nacional. Nessas alturas, os portugueses sempre souberam responder com criatividade, entusiasmo e coragem. Hoje, é no Mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focada como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o País e para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Afinal, são estas duas vertentes que, desde o início da Expansão Marítima Portuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menor envolvimento, têm vindo a constituir o nosso Desígnio.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O prestigiado Jean Ziegler, meu professor em Genebra, ensinava que existem dois caminhos para desenvolver os povos. O primeiro começava pela educação profissional, académica e ética da população , que iria desenvolver o país e conduzi-lo ao enriquecimento. O segundo caminho consistia em injectar dinheiro estrangeiro na economia. Os governantes criariam grandes infra-estruturas, enriquecendo-se alguns deles no processo, e a população compraria bens de consumo importados, enriquecendo o comércio. Mas no fim, essa nação estaria endividada e a classe média empobrecida porque as capacidades de produção teriam diminuído. Infelizmente é esta a nossa realidade recente. Deixo para os especialistas apontarem os factores da crise que nos fustiga, fazerem os diagnósticos acertados, apontarem as vias de solução. Mas não posso deixar de dizer que é urgente arrepiarmos o caminho que nos trouxe à gravíssima crise económica e financeira que atravessamos, como venho denunciando desde há anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Foi justamente neste sentido que, este ano, pela segunda vez, promovi, no âmbito da Comissão D. Carlos 100 Anos, a organização do Congresso “Mares da Lusofonia”que permitiu uma participada reflexão, com representantes de todos os Países da CPLP presentes, acerca da valia dos mares e das Plataformas Continentais dos países lusófonos nas vertentes estratégica, de segurança, jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A intensificação do intercâmbio de conhecimentos da sociedade civil e o fortalecimento das relações afectivas entre os nossos países contribuirá decisivamente para a supressão das barreiras que ainda existem. Recentemente visitei o Brasil, pátria de minha Mãe, onde, em Brasília, tive a feliz oportunidade de contactar alguns membros do seu Governo. Transmiti os meus sinceros votos de sucesso à recém-eleita Presidente Dilma Russef. Percebi que lá existe uma grande abertura à ideia de uma futura Confederação de Estados Lusófonos, que muito beneficiaria todos os seus membros e cuja adesão não comprometeria as alianças regionais existentes. O facto do Reino Unido pertencer à Commonwealth não prejudica a sua participação na União Europeia mas valoriza-a.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultiva na Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão do Governo de Timor – país a que me ligam relações de profunda amizade – quando, à semanas, declarou o seu auxílio a Portugal na compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternal amizade. Do mesmo modo, tenho indicações de que muito nos beneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo para resolver a crise da dívida pública soberana em melhores condições do que com o FMI ou a Europa. Para concluir, gostaria de transmitir a todos os portugueses uma mensagem de ânimo: Não vos deixeis abater pela situação de dificuldade económica e crise moral que actualmente nos invade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História em que a perenidade da Instituição Real foi suporte decisivo para a recuperação conseguida. A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidade de que Portugal está carente há cem anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Viva Portugal!</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-79828128206638785912010-11-30T07:19:00.000-08:002010-11-30T07:19:20.139-08:00A Restauração da Independência de Portugal, 1640.<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOhyYvJL4nRPG4u_LTPM2omNA6a0QtQ3O9zLJUk_RbYd_13SigXPcnWExa0BYciBj-gedapeVAzTRT-TQeXOpcqkRFjeU6ByvPUqyptcMUdQ6Y5eGNQeI3Ntzb_NM08J95RF4N5wc1NRzp/s1600/D.+Jo%25C3%25A3o+IV.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOhyYvJL4nRPG4u_LTPM2omNA6a0QtQ3O9zLJUk_RbYd_13SigXPcnWExa0BYciBj-gedapeVAzTRT-TQeXOpcqkRFjeU6ByvPUqyptcMUdQ6Y5eGNQeI3Ntzb_NM08J95RF4N5wc1NRzp/s200/D.+Jo%25C3%25A3o+IV.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">"Sábado, primeiro de Dezembro de 1640 (dia memorável para as idades futuras), a nobreza da Cidade de Lisboa, para remédio da ruína em que se via, e ao Reino todo, aclamou por Rei o Duque de Bragança Dom João, príncipe begniníssimo, magnânimo, fortíssimo, piedoso, prudente, nos trabalhos incansável, no governo atento, no amor da república cuidadoso, de seu acrescentamento ardentíssimo, e vigilante, legítimo sucessor do Império Lusitano."</div><em>A Elrey N. S. D. João IIII, Coimbra, 1641, p. 3.</em>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-59674912224122872522010-11-27T08:02:00.000-08:002010-11-27T08:02:35.459-08:00Recuperar Portugal!<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeD17PDYVEESKBvFEg_yot1VE5Imy6-yXHSxucP_1cL6mWXNgruMTOTbLuRbSXCfu5b1oyi5GpzyYsAeyIUrAXnRLzOuVP5cMR1siu6LwAHMtVXyD0H6kIrVd9oPpaAlSaN3lwde2YTbjU/s1600/Mapa+Descobrimentos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeD17PDYVEESKBvFEg_yot1VE5Imy6-yXHSxucP_1cL6mWXNgruMTOTbLuRbSXCfu5b1oyi5GpzyYsAeyIUrAXnRLzOuVP5cMR1siu6LwAHMtVXyD0H6kIrVd9oPpaAlSaN3lwde2YTbjU/s320/Mapa+Descobrimentos.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">A história é feita de ciclos. Parece-nos impossível que o Homem consiga viver de outra maneira. E neste momento, passamos a fase final de um ciclo, finalizamo-lo da pior maneira, em resultado da nossa ganância desmedida e irresponsável. Eis o resultado de uma política e estilo de vida baseada no incremento estúpido da riqueza material e de desprezo total pelo outro. Sem padecermos de necessidades, elas são-nos criadas por uma máquina comercial subversiva, abrindo-nos novos campos de vazio, os quais queremos, anestesiadamente, preencher. Estamos, sem perceber, a sermos escravos de um esquema criado por nós. Abramos os olhos, tenhamos noção daquilo que queremos e do que necessitamos. Sejamos racionais na nossa irracionalidade. Tenhamos clarividência e encaminhemos a nossa energia e posse para o que é realmente importante e indispensável. Não nos enganemos a nós próprios e aos outros. Desta forma, forçamos ainda mais a curvatura do ciclo e precipitamos ainda mais a sua decadência final. Abramos os olhos, agora que tocámos no fundo, e percebamos que o laxismo é o oposto do trabalho e que sem trabalho nada teremos. Percebamos que nos enganaram, que nos pagaram para ficarmos mais pobres e dependentes daqueles que nos querem vender ajuda. Não dá-la, mas vendê-la. Olhemos à volta e percebamos que nos tiraram tudo: recebemos para nada produzir. Acordemos e percebamos que a nossa sobrevivência radica no nosso trabalho, na nossa produção e não na caridade alheia. Tenhamos vergonha daquilo em que nos tornámos: passámos de uma glória para uma desgraça. Fomos um exemplo de liderança e de coragem e até um modelo de sociedade. Hoje, renegamos aquilo que ensinámos e mostrámos ao mundo. Em suma, percebamos que temos que recuperar aquilo que perdemos: a nossa agricultura, a nossa pesca, o nosso artesanato, a nossa indústria, a nossa massa cultural. Com o Rei que garanta a unidade nacional, tomemos o destino de Portugal nas nossas mãos!</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-74255521826707661662010-11-06T10:22:00.000-07:002010-11-06T10:22:10.613-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX-t4ffZ4a3FP_nLbu7evUNNZoDLxbFmB8MsrhTm6VNUChsvUGur08nx5pkpPh_KYbVeaeEVZUjLn9D3_oLEN7wnTJYCGqbHQskWs73K6WagakVoIxLyvdxyYXXjth9sEk_fqu39KqEAQf/s1600/fim+da+linha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX-t4ffZ4a3FP_nLbu7evUNNZoDLxbFmB8MsrhTm6VNUChsvUGur08nx5pkpPh_KYbVeaeEVZUjLn9D3_oLEN7wnTJYCGqbHQskWs73K6WagakVoIxLyvdxyYXXjth9sEk_fqu39KqEAQf/s1600/fim+da+linha.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">O Rei D. Manuel II partiu com o enorme peso do fim da Monarquia Portuguesa. Não fazia ideia, contudo, que, para nós, haveria de restar o peso ainda maior de assistir ao fim de Portugal.</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-6331705233786566882010-10-30T11:07:00.000-07:002010-10-30T11:10:34.337-07:00De mão dada.<div style="text-align: justify;">Uma das maiores virtudes do Cristianismo é a impossibilidade da orfandade. Não há maior generosidade e maior prova de amor de Deus. Qual privilégio único este de nunca estar só, de não poder estar só, em momento algum estar só. Ninguém no mundo poderá ser órfão e estar só. Porque Deus, protector e omnipresente, é nosso Pai.</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5778424384205652108.post-76820671019878524992010-10-24T09:32:00.000-07:002010-10-24T09:32:48.026-07:00Por um ensino Privado.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicwBCQaNFWHLBwAoOsGXLwABsGhd397INOkO3t3bBaHg5HjEr72bYI5QJcyT5cmV3k0uCevzfux96_Y42rOWTsZatMtFn5QyU9shEezhEK2Dy7Wn1j-jyLEdkaKxYR1BqP7LaMkfYqZd9_/s1600/Sagrado+Cora%C3%A7%C3%A3o+de+Maria.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicwBCQaNFWHLBwAoOsGXLwABsGhd397INOkO3t3bBaHg5HjEr72bYI5QJcyT5cmV3k0uCevzfux96_Y42rOWTsZatMtFn5QyU9shEezhEK2Dy7Wn1j-jyLEdkaKxYR1BqP7LaMkfYqZd9_/s200/Sagrado+Cora%C3%A7%C3%A3o+de+Maria.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">E se possível, religioso. Claro. À semelhança de anos anteriores, são os estabelecimentos de ensino privado e de matriz religiosa que lideram, mais uma vez, o ranking nacional de escolas secundárias. Havia defendido esta tese, há dias, no Facebook, quando fui alvo de forte e indignado apedrejamento. Ora, o resultado está aí. O que nós queremos, afinal, todos, é um bom ensino para os nossos alunos. Mas, não sendo culpa minha, garanto, no ranking das 25 primeiras escolas ordenadas por classificação de exame, o Estado põe lá uma…</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitos colocam a questão do orçamento e da capacidade financeira para acorrer a este ensino privado. Correcto. São caros. Correcto. Todavia, não é a capacidade financeira dos encarregados de educação que reside na justificação deste brilhante sucesso, mas sim, e em suma, outro factor decisivo: a exigência. E isto o Estado não tem que pagar. Tem que exercer. Mas é também isto que o Estado não percebe. O Estado prefere comungar desta nova corrente de pseudo-psicologia contemporânea (vulgo Laxismo) em que aos alunos tudo deve assistir, sendo estes totalmente desprovidos de obrigações e deveres. E no mesmo primado, ao professor não resta senão servir o aluno em tudo o que ele precisar, sem autoridade, sem palavra, sem nada. E isto porque não se pode ofender nem ferir a auto-estima do aluno. O resultado está aqui.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A minha vontade é convidar o Estado a demitir-se do ensino, ou então, se quer ficar, e para apresentar resultados, não resta senão, implementar: primeiro, a autoridade disciplinar do professor sobre o aluno; segundo, a autoridade cívica e académica do professor sobre o aluno; terceiro, um ensino de trabalho, de empenho e, sobretudo, de exigência; por último, cultivando uma relação próxima e tão personalizada quanto possível entre o professor e o aluno.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Importaria aqui evidenciar o desprezo da república pelo ensino no interior de Portugal, e na necessidade de regressarmos ao ensino técnico-profissional, mas eis aqui, sucinta, a minha fórmula, aquela em que acredito seja a chave para o sucesso, mas a fórmula que eu acredito que, o Estado, ou não quer perceber, ou não quer implementar. E se não quer implementar, então que deixe de ensinar e se limite a regular o ano lectivo.</div>Mário Neveshttp://www.blogger.com/profile/11123173607425251790noreply@blogger.com0