...não digais muitas palavras... (Mateus 6, 7-15)
O Fidelíssimo não obedece ao novo acordo ortográfico.

sábado, 8 de agosto de 2009

A costureira e o cão.

Há largos anos a esta parte, a comunicação social tem procurado divulgar acontecimentos em cuja composição se assinala, de alguma forma distintamente notória, a presença e a autoria portuguesas. Bem, eu devia ter começado a apontar todas elas, desde o início...seria verdadeiramente humilhante... Mas passo a enuntiare pelos menos duas, as mais recentes e emblemáticas a que tive a honra de assistir em directo: Primeiro, o cão que agora reside na Casa Branca, parece ter sangue português... E depois, aquela respeitável senhora de Sosa (Vagos), que coseu a bandeira dos EUA que hoje ainda deve repousar na superfície lunar... É de encher o peito! Que português poderá ousar não se arrepiar perante tamanha empresa?!...Como é que uma Nação que até 1910 foi uma potência mundial de referência, se humilha nos dias de hoje desta triste maneira? Como é que foi possível que a Alma deste povo imenso e destemido, bravo mas cordial, tenha mirrado de tal forma que hoje se vangloria de feitos completamente estúpidos, ridículos e insignificantes? Ou seja, já que não conseguimos pôr um político decente em S. Bento, pelo menos, o mérito de pôr um cão na Casa Branca...eis o valente cão olhando de frente o Mar, e as orelhas levitam ao passar da brisa salgada...viva a república...(Já agora uma pergunta: quem terá bordado as peúgas do Infante D. Henrique?...)

O poder somos nós.

Aquilo que os Portugueses penso que ainda não assimilaram é que os políticos têm, em democracia, a força que lhes quisermos dar. Isto é, em parte, o exercício da cidadania.