...não digais muitas palavras... (Mateus 6, 7-15)
O Fidelíssimo não obedece ao novo acordo ortográfico.

sábado, 30 de outubro de 2010

De mão dada.

Uma das maiores virtudes do Cristianismo é a impossibilidade da orfandade. Não há maior generosidade e maior prova de amor de Deus. Qual privilégio único este de nunca estar só, de não poder estar só, em momento algum estar só. Ninguém no mundo poderá ser órfão e estar só. Porque Deus, protector e omnipresente, é nosso Pai.

domingo, 24 de outubro de 2010

Por um ensino Privado.

E se possível, religioso. Claro. À semelhança de anos anteriores, são os estabelecimentos de ensino privado e de matriz religiosa que lideram, mais uma vez, o ranking nacional de escolas secundárias. Havia defendido esta tese, há dias, no Facebook, quando fui alvo de forte e indignado apedrejamento. Ora, o resultado está aí. O que nós queremos, afinal, todos, é um bom ensino para os nossos alunos. Mas, não sendo culpa minha, garanto, no ranking das 25 primeiras escolas ordenadas por classificação de exame, o Estado põe lá uma…

Muitos colocam a questão do orçamento e da capacidade financeira para acorrer a este ensino privado. Correcto. São caros. Correcto. Todavia, não é a capacidade financeira dos encarregados de educação que reside na justificação deste brilhante sucesso, mas sim, e em suma, outro factor decisivo: a exigência. E isto o Estado não tem que pagar. Tem que exercer. Mas é também isto que o Estado não percebe. O Estado prefere comungar desta nova corrente de pseudo-psicologia contemporânea (vulgo Laxismo) em que aos alunos tudo deve assistir, sendo estes totalmente desprovidos de obrigações e deveres. E no mesmo primado, ao professor não resta senão servir o aluno em tudo o que ele precisar, sem autoridade, sem palavra, sem nada. E isto porque não se pode ofender nem ferir a auto-estima do aluno. O resultado está aqui.

A minha vontade é convidar o Estado a demitir-se do ensino, ou então, se quer ficar, e para apresentar resultados, não resta senão, implementar: primeiro, a autoridade disciplinar do professor sobre o aluno; segundo, a autoridade cívica e académica do professor sobre o aluno; terceiro, um ensino de trabalho, de empenho e, sobretudo, de exigência; por último, cultivando uma relação próxima e tão personalizada quanto possível entre o professor e o aluno.

Importaria aqui evidenciar o desprezo da república pelo ensino no interior de Portugal, e na necessidade de regressarmos ao ensino técnico-profissional, mas eis aqui, sucinta, a minha fórmula, aquela em que acredito seja a chave para o sucesso, mas a fórmula que eu acredito que, o Estado, ou não quer perceber, ou não quer implementar. E se não quer implementar, então que deixe de ensinar e se limite a regular o ano lectivo.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

No nosso limite, lembramo-nos e recorremos a Deus. Para a eternidade vivem os que, longe do seu limite, lembram-se e recorrem a Deus.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comemorar Portugal.

A um dia de completar o magnânime 867º aniversário de Portugal, prefere-se falar do residual centenário de uma organização ilegítima a que chamam república. A um dia da notável data, registo que, em observância geral, não houve uma referência a Zamora e ao aniversário da fundação de Portugal. Que estranho. Que ridículo. Que irresponsabilidade. Registo um regime de paternidade que educa os seus alunos para serem órfãos. Que os motiva para serem nada. Para cidadãos cinzentos perdidos na enorme cidade que é a globalização. Somos sim um produto cinzento. Descaracterizado. Sem alma. Sem coração. Um miserável que tenta pagar as contas. Que não passa da miséria, mas que faz questão de celebrá-la. Que ridículo. Eu não comemoro o centenário da república. Porque não sei quem é. Porque ninguém a escolheu. Porque roubou o meu País. Roubou-o e omite-o. Esconde-o. Envergonha-o. Corrói o cimento glorioso de oito séculos de história. Eu comemoro Portugal. Fomos respeitados no passado, somos gozados no presente. E temos que levar com isto. Registo um povo que teima que ter valores é uma coisa do passado. Que a liberdade é ter tudo e não ser nada. Que é não pensar em nada. Que a Nação é uma fardo pesado de levar às costas. A república veio doutrinar que oito séculos de prestígio são peso a mais. Que é preciso romper com esta glória, e assim cada um vai à sua vida…que esquece Portugal para celebrar um regime…que inconsistente nacionalismo…que incoerente sentimento pátrio…que estranho um regime que esconde a própria Nação que governa, que se envergonha dela, que se sobrepõe a ela…a república prefere celebrar-se a ela que a Portugal. É este o regime que temos. Ninguém escolheu, mas temos. É nesta medida que os monárquicos são a alma de Portugal, do Portugal anestesiado e penhorado. Cabe-nos a nós, monárquicos, cumprir o projecto de 5 de Outubro de 1143. Eu não comemoro o centenário da república. Eu comemoro Portugal. Amanhã estou em Guimarães. Viva o Rei! Viva Portugal!