Cada ser humano tem uma dimensão. Sem dúvida, a clausura e o isolamento abrem as portas para a extensão e o desenvolvimento do espírito e da alma. A dimensão de cada um existe e manifestar-se-á sempre. Se limitada de um lado, expandir-se-á no outro.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
A Ponte.
A forma como um país recebe o Papa, pode aferir muito da sua cultura.
A visita do Santo Padre só pode constituir o expoente máximo da vida nacional. Não se me passa, sequer, perspectivar o Papa, como chefe de Estado. O Papa é o Papa. O sucessor de Pedro. O Sumo Pontífice. E a palavra "Pontífice" diz tudo. Como afirmou um dia o senhor D. José da Cruz Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, aquando da eleição do Papa, nós acreditamos que, naquele momento, há a presença e a intervenção do Espírito Santo. Esta é a suprema dignidade que muitos não sentem e muitos simplesmente desconhecem. O Santo Padre, não é só um chefe de Estado, não é só o Bispo de Roma, mas sim o Sumo Pontífice. E a Ponte leva-nos a Cristo.
Assim não foi para muitos, Sua Santidade, o Papa Bento XVI. Não foi para muitas pessoas nem para muitas empresas. Impunha-se uma clareza total na permissão de todos poderem acompanhar, fosse essa a vontade, a visita do Santo Padre. E a ausência daquele prisma, de suprema dignidade, levou aos mais tristes e profundamente lamentáveis comentários sobre a sua Pessoa e sobre a sua visita.
Para muitos era só um “homem”. Para muitos que apoiam o despesismo fútil do Estado, do partidarismo e do clientelismo, já consideraram dispendiosa a visita do Santo Padre! Do nazismo à pedofilia, de tudo se versou…
Muitos portugueses desconhecem que Portugal se fundou na Missão Cristã e cuja nacionalidade foi avalizada pela Santa Sé.
A este gratuito e jacobino ataque ao Papa e à Igreja, eu respondo com a minha mais profunda repulsa e nojo. Pois, na verdade, aquilo que o Estado, recebendo para isso, é obrigado a fazer e não faz, fá-lo a Igreja.
Mas, na generalidade, vi uma calorosa recepção ao Papa. Não seria de admirar que o nosso Primeiro-Ministro não soubesse sequer o tratamento cerimonial adequado ao Papa, dirigindo-se ao mesmo da forma de “Eminência”, considerando as matérias morais que tenta despachar, foi, contudo, pleno de fé, que o Povo, e assim Portugal, o recebeu.
O Papa percebeu que foi acolhido por um País católico. As ruas e praças encheram-se de gente. A juventude esteve com ele. E vi a felicidade na sua face. Tendo sido testemunha da nossa fé, o Papa deixou-nos, ao mesmo tempo, uma mensagem de esperança e de sentido de vida. E quão oportuna é esta mensagem num período em que os políticos agravam a economia e destroçam a moralidade social.
Sobre todos os insistentes e intemporais ataques à Igreja, Portugal saberá exclamar bem alto e bem firme: Viva o Papa! Viva o Papa! Viva o Papa!
sábado, 8 de maio de 2010
A república e a balança.
Reparemos como as diversas candidaturas à presidência da república começam a fraccionar os Portugueses. O regime procura e argumenta pela condição fundamental do supra-partidarismo para a chefia de Estado. E vai cínico e dissimulado tentar encontrá-lo na facção e na fracção, na parcela e na minoria. Escolhe um partidário, nele maduro, penhorado e cúmplice, e trá-lo à praça realçando-lhe o supra-partidarismo. Que estúpida inconsistência. Pois se todos querem o supra-partidarismo e a isenção em toda a sua extensão política, porque não vão buscar o Rei?
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