...não digais muitas palavras... (Mateus 6, 7-15)
O Fidelíssimo não obedece ao novo acordo ortográfico.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Democracia Portuguesa é das piores da Europa...

Segundo a Demos, uma estudiosa organização não governamental britânica, Portugal tem das piores democracias da Europa (DN de 4 de Maio)...uma avaliação que deverá inspirar a república portuguesa para o seu ilegítimo centenário em 2010...nós monárquicos há muito que reparámos nisto e há muito que alertamos para o mesmo...como, repetidamente, gosto de dizer: nós monárquicos não temos argumentos, temos factos. E eles aqui estão, de novo, não encomendados, senão vejamos: dos 6 primeiros Estados (de 25), apenas 1 não é uma monarquia. Praticamente todas as Monarquias estão no topo da tabela e, no fim da mesma, está aquele que um dia foi Glória: Portugal. Sendo certo que a Democracia é, fundamentalmente, cidadania, penso podermos concluir que não há em Portugal uma paixão nacional, pelo contrário, há descrédito e um sentimento de indiferença em relação ao Estado, com todas as instuições que o compõem (Governo, Assembleia da República, Tribunais, etc). Um sentimento de indiferença pelo País, de descrédito pela classe política. Por outro lado, não raro, temos a diplomacia da falar mal de nós mesmos. E a consequência aí está. Uma Nação desapaixonada, sem rumo, desinteressante...Reconheçamos que a república não consegue cativar, não envolve, não entusiasma. Assemelha-se mais a uma gestão numérica de pessoas, uma fria forma de organização política da sociedade, sem côr, sem sumo, sem História....Com efeito, é objectivo de um regime político não só organizar, mas orientar, politicamente, mas também espiritualmente, socialmente, culturalmente. A criação e gestão desta energia, verdadeiramente motora da Nação, é que gera a cidadania, isto é, a participação de cada um e de todos no devir comum. E nisto a república falhou...

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