Numa altura em que, numa histeria nacional, todos torcem por quem já tem tudo (pelo menos materialmente), o meu pensamento e a minha solidariedade vão para os que, por estes dias, estão nos piquetes de greve, defendendo os seus postos de trabalho e a sua viabilidade. Para pôr comida quente em cima da mesa. Queira o governo da república saber que não é a futilidade da bola, tão promovida pelos meios de comunicação social, que me afasta da preocupação por Portugal. Pelos trabalhadores e pelas suas famílias. Este não pode ser um periodo de estado de graça para um governo que deixa Portugal como o encontrou. Pior na moralidade. Fosse igual o entusiasmo do Povo Português pelo desenvolvimento da Nação e pela cidadania como o entusiasmo pela bola. Que tristeza. Triste Povo contente com a bola e a cerveja, embriagado para esquecer o saque que passivamente vai permitindo. Triste Portugal, qual Nova Roma.
terça-feira, 10 de junho de 2008
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