...não digais muitas palavras... (Mateus 6, 7-15)
O Fidelíssimo não obedece ao novo acordo ortográfico.

domingo, 25 de maio de 2008

Razões de ser Monárquico.

1. De natureza política - o Rei é supra partidário – condição fundamental (única) para arbitragem dos Partidos ou forças políticas, e de toda a esfera política, deste modo, garantindo o interesse nacional. O Rei é, portanto, livre, não estando penhorado pelo seu passado político-partidário; 2. De natureza histórica – a Chefia de Estado sendo efectuada por descendência confere uma linha de continuidade histórica à Nação. Neste sentido, incrementa e mantém o sentimento de pertença, tanto do Chefe de Estado como do Povo; 3. De competência - o Rei tem uma formação específica para o cargo desde muito cedo, incomparável à formação arbitrária ou casual de um candidato presidencial; a formação é, desde o início, totalmente vocacionada para o exercício da Chefia do Estado; 4. De natureza Comunicacional/Institucional - a permanência no cargo de Chefe de Estado confere ao Rei uma notoriedade inigualável. Isto permite uma maior projecção da imagem do País em todo o mundo; 5. De natureza ética e moral – o Rei é o garante da preservação dos valores morais da Nação, permitindo a coesão e harmonia sociais; 6. De natureza patrimonial cultural – tendo uma profunda comunhão histórica, a Monarquia tem uma especial preocupação pelo património arquitectónico e cultural, tendo sempre presente uma política de conservação do mesmo, perspectivando-o como legado cultural e agente formador da cultura nacional. 7. De natureza sentimental/emocional - O orgulho nacional constitui uma força anímica com efeitos muito surpreendentes, apenas sustentado por uma Monarquia; 8. É o único regime que faculta ao Estado a religião Católica Apostólica Romana; o Regime monárquico prevê, contudo, a liberdade religiosa individual dos cidadãos; 9. De natureza diplomática – numa visita oficial a outro País, o Rei é uma figura nacional isenta não criando a possibilidade de colisão ideológica e política com a realidade política do País que visita; 10. Sustentabilidade da Paz – eventuais casamentos entre Casas Reais são autênticos pilares da Paz, que atenuam ou eliminam sentimentos de adversidades nacionais; 11. Despesa da Chefia do Estado - A Monarquia pesa menos no Orçamento de Estado que a república. Na Monarquia não existem Chefes de Estado de 4 em 4 anos com as consequentes pensões vitalícias de reforma. Além disso, a Casa Real tem a fatia orçamental que o Parlamento decidir; 12. Carisma – o carisma é uma particularidade subjectiva, inconcreta e imaterial, mais vezes associada a elementos das Casas Reais; 13. Positividade - Ao contrário do republicano, ser monárquico é um sentimento positivo. O republicano não é muitas vezes republicano mas antimonárquico ou seja, “eu não posso ser Rei, portanto, ninguém poderá ser…”. O monárquico aceita o Rei, pela sua naturalidade e a Nação como Família; 14. Plenitude de legitimação – a aclamação do Rei é uma manifestação de comunhão geral da natureza política.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

"O REGICÍDIO DE 1908 - UMA LENTA AGONIA DA HISTÓRIA", da autoria do Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro.

A LIVRARIA CIVILIZAÇÃO EDITORA e a REAL ASSOCIAÇÃO DE COIMBRA têm o prazer de convidar V.Exª. e Família para a apresentação do livro "O REGICÍDIO DE 1908 - UMA LENTA AGONIA DA HISTÓRIA", da autoria do Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro, que irá realizar-se na próxima terça-feira, dia 27 de Maio, às 18 horas, na Livraria Coimbra Editora, à Rua Ferreira Borges, em Coimbra (Telefone 239 835 028). O livro será apresentado pelo Professor Doutor José Carlos Seabra Pereira. COMPARECE! DIVULGA! Pela REAL ASSOCIAÇÃO DE COIMBRA - Joaquim Costa e Nora - Nota: se não puder estar presente na sessão de apresentação e pretender adquirir exemplares da obra, deverá contactar a Livraria Civilização Editora através do telefone nº. 800 202 805 (grátis).

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A Barra e os Portos da Ria de Aveiro em exposição na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.

Na quarta-feira, dia 21 de Maio, pelas 18 horas, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, será inaugurada a exposição "A Barra e os Portos da Ria de Aveiro 1808 – 1932, no Arquivo Histórico da Administração do Porto de Aveiro". A exposição estará patente na Sala de S. Pedro até 14 de Junho, cumprindo em Coimbra a primeira etapa de um circuito de itinerância pela Península Ibérica. Esta exposição está integrada no programa comemorativo do Bicentenário da abertura da Barra de Aveiro e resulta de uma parceria entre a Biblioteca Geral, a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a Administração do Porto de Aveiro e a Câmara Municipal de Aveiro. (www.uc.pt).

Maçonaria quer integrar celebrações da república.

A maçonaria portuguesa parece pretender assegurar um lugar na comissão organizadora do ilegítimo centenário da república....mas, sinceramente, há razões para isto? Analfabetismo, corrupção, clientelismo, saque do património público: é isto que a maçonaria pretende comemorar? Dispenso-me de aqui desenvolver o então previsto incentivo de reforma legislativa...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Democracia Portuguesa é das piores da Europa...

Segundo a Demos, uma estudiosa organização não governamental britânica, Portugal tem das piores democracias da Europa (DN de 4 de Maio)...uma avaliação que deverá inspirar a república portuguesa para o seu ilegítimo centenário em 2010...nós monárquicos há muito que reparámos nisto e há muito que alertamos para o mesmo...como, repetidamente, gosto de dizer: nós monárquicos não temos argumentos, temos factos. E eles aqui estão, de novo, não encomendados, senão vejamos: dos 6 primeiros Estados (de 25), apenas 1 não é uma monarquia. Praticamente todas as Monarquias estão no topo da tabela e, no fim da mesma, está aquele que um dia foi Glória: Portugal. Sendo certo que a Democracia é, fundamentalmente, cidadania, penso podermos concluir que não há em Portugal uma paixão nacional, pelo contrário, há descrédito e um sentimento de indiferença em relação ao Estado, com todas as instuições que o compõem (Governo, Assembleia da República, Tribunais, etc). Um sentimento de indiferença pelo País, de descrédito pela classe política. Por outro lado, não raro, temos a diplomacia da falar mal de nós mesmos. E a consequência aí está. Uma Nação desapaixonada, sem rumo, desinteressante...Reconheçamos que a república não consegue cativar, não envolve, não entusiasma. Assemelha-se mais a uma gestão numérica de pessoas, uma fria forma de organização política da sociedade, sem côr, sem sumo, sem História....Com efeito, é objectivo de um regime político não só organizar, mas orientar, politicamente, mas também espiritualmente, socialmente, culturalmente. A criação e gestão desta energia, verdadeiramente motora da Nação, é que gera a cidadania, isto é, a participação de cada um e de todos no devir comum. E nisto a república falhou...

Sócrates fuma no avião: E agora?

No dia em que se torna público o abrandamento da economia portuguesa, e não foi só hoje, mas ontem também, a comunicação social noticia com estatuto de destaque o facto de o Sr. Primeiro-Ministro ter fumado num avião no âmbito da visita à Venezuela...noticiário atrás de noticiário...eis a hierarquia de valores e de preocupações que determina à comunicação social a política noticiosa....na vez de este facto, assim tão vital à Nação, ser debatido nas tertúlias cor-de-rosa, o melhor que se entendeu foi ocupar mesmo o horário nobre...sem comentários...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Nossa Senhora, Nossa querida Mãe!


Nossa Senhora, nossa querida Mãe, na Vossa aparição aos Pastorinhos,
Sabemos interpretar o Vosso convite à plena humildade e submissão à vontade de Deus.
E sabemos tão bem que é esse o nosso maior desvio: a indiferença perante um Deus de Amor e de Paz. Único caminho de Vida!
Como uma Mãe que ama os seus filhos, em Fátima unistes todas as Línguas; No mundo, a Humanidade.
Nossa Senhora, nossa querida Mãe: perdoai-nos a arrogância de nos substituirmos a Deus
e dai-nos sinais que reforcem a nossa parca Fé!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A solução para Portugal é amar Portugal.



O senhor D. Duarte tem repetidamente referido a necessidade de um raciocínio lógico no comportamento dos portugueses. Este método, bem entendido, que deveria ser por si, um sub-processo da acção humana, penso ter subjacente, não só uma natureza científica, mas também, não menos importante, uma dimensão emocional, afectiva e/ou sentimental. Neste contexto, haverá um comportamento lógico se houver um sentimento de pertença. E o sentimento de posse da “coisa”. Este sentimento de pertença é, na minha opinião, a chave, não só para a estabilização, mas, mais do que isso, para a harmonização e normalização dos rituais sociais (ou sociológicos). Numa linguagem menos académica ou doutrinária, a “coisa” é tão melhor cuidada quanto maior lhe for o sentimento de posse. Não raro, esta pedagogia é aplicada nas salas de aula mas temo termos tido cada vez menos resultados práticos. Eventualmente, porque foi deixando de haver interesse na “coisa”. Que ela não é nossa. Que é património de outrem e que não é fundamental para a felicidade de ninguém…falamos de um comportamento lógico, e este chama-se sentimento de pertença. Tão promovido nas acções de formação profissional em Portugal. O sentimento de pertença é um sentimento gerado no orgulho, cultivado diariamente pela satisfação de fazer melhor, de procurar ser melhor, na perspectiva de que aquilo que fazemos será a nossa imagem. Não ser melhor do que os outros, mas melhor para si e para a comunidade que insere. Foi este sentimento, aliado a uma fortíssima dimensão espiritual e telúrica que catapultou Portugal projectado em todo o mundo, em determinado tempo, na sua expansão ultramarina. Ao encontro de outros Povos e de outras culturas, içando tão alto a Bandeira Nacional e a Cruz de Cristo. Esta enorme empresa radicou nesse sentimento de forte pertença que é, digamos objectivamente: o amor a Portugal, o amor ao seu Rei, o orgulho da nacionalidade, o orgulho da Bandeira Nacional e a convicção da magnitude de Jesus Cristo como única política de vida. Fé, por outras palavras. O sentimento de pertença é um sentimento de se sentir parte integrante de um todo. E, nesse sentido, de que se é indivisível. É amar o seu País como se ama a sua família. Declinemos as comissões especializadas de estudo, os relatórios exaustivos crivados de algarismos. Esqueçamos os gráficos, as sondagens e as percentagens. Ignoremos os números e os mapas, as médias e as aritméticas. Pois a fonte de acção e de reacção germina na esfera anímica de cada português. Contanto que aja, logicamente, em prol do bem-comum. Eis a fórmula da glória de Portugal.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Chefe Hélio Loureiro lança "O Cozinheiro do Rei D. João VI".



No passado dia 30, tive o privilégio de poder assistir ao lançamento do livro "O Cozinheiro do Rei D. João VI" do mais prestigiado Chefe português, Hélio Loureiro. O lançamento teve lugar no Hotel Porto Palácio. Devo admitir que antes de folhear a obra deliciei-me com umas fantásticas mini-espetadinhas que me pareceram ter um toque indiano e uns celestiais cogumelozinhos gratinados...espairando o olhar sobre a magnífica vista do Porto que o Hotel proporciona...após eloquente oratória descemos para umas deliciosas Tripas à Moda do Porto...para acompanhar escolhi bem um verde frutado, quase citrino...bem perfumado. O jantar foi igualmente temperado com notáveis afloramentos literários, versando o nosso tão querido Eça de Queirós, exímio conhecedor da cultura gastronómica portuguesa. Meu caro Hélio Loureiro, muito obrigado por tê-lo conhecido, e continue a prestigiar tão distintamente a nossa cultura gastronómica e literária. Em reposta ao seu muito simpático autógrafo daqui remeto um forte abraço salgado, tricano e à beira-mar!...

Grandes Portugueses? O meu é o Prof. José Hermano Saraiva.


Deus dê saúde a este senhor. Quando surgiu este programa na RTP, senti que havia ali uma certa impossibilidade de responder. Mas, ainda assim, tentei fazê-lo. Naturalmente, penso que o Rei D. Afonso Henriques terá vindo de imediato à lembrança de todos. Foi quem, afinal, fundou a Nacionalidade. Lembrando o Prof. Agostinho da Silva, “Portugal foi um acto de vontade”. Contudo, olhando para uma Nação, parece-me impossível imputar o seu sucesso a uma só pessoa. O bem-comum e o desenvolvimento de uma Nação resultam da contribuição de todo um Povo. Cada um na sua função e condição. Mas admitamos que há funções que divergem na sua importância política…Por isso, a solução para indicar o grande português foi basear-me num critério que avaliasse o contexto e as condições em que um português se empenhou no seu País…Num contexto de total desprezo pela cultura portuguesa e pelo seu património, eventualmente, sem precedentes na História do País e, seguramente, em resultado da propaganda republicana, o Sr. Prof. José Hermano Saraiva aparece, e em representação de muitos, como o português que mais fala sobre Portugal. O único português que, seguramente, entra em casa de todos os portugueses, ensinando a História de Portugal, mas também a sua actualidade, as suas aldeias, vilas e cidades. A sua alma e a sua gente…Não fosse este senhor, não havia em Portugal quem falasse de nós, com orgulho, e, sobretudo, sem interesse, quem falasse dos nossos feitos, não havia quem lembrasse que ser português é um privilégio e uma glória. Este senhor representa, para mim, a resistência à indiferença popular e política, a resistência ao desprezo pelo nosso património e pelo nosso legado tão rico. Uma resistência à ignorância permanente, mas, ao mesmo tempo, um incentivo à admiração dos nossos antepassados e um contínuo incentivo ao desenvolvimento. “Desenvolvimento” é, se repararmos, uma das palavras mais utilizadas pelo Sr. Prof. Era este senhor quem deveria ser o nosso Ministro da Educação…como o senhor muito gosta de dizer: Bem-Haja! Estamos-lhe eternamente gratos. E Deus lhe dê saúde!