Encontramo-nos a meio de Janeiro, deste novo ano da Graça de 2009, e pasmo-me pela irrelevância que se deu ao nível do serviço público do Parlamento Português. Dada a sua importância, qual célula vital de qualquer democracia, o Parlamento é bem hoje um indicador da saúde democrática do clandestino regime republicano em que vivemos. Perto do final de 2008, o Parlamento nem se preocupou em camuflar o desinteresse que tem actualmente pela causa pública em favor de descarados interesses pessoais e corporativos. Refiro-me à debandada de 30 deputados à Nação de um determinado Partido Político. Penso que, sinceramente, pela primeira vez em Portugal, deveria o senhor Presidente da Assembleia da república dar uma justificação do sucedido ao País. Em bom rigor, deveria o Presidente da república tê-lo ouvido em Belém e, posteriormente, justificar ao País a irresponsável falta que a Assembleia deu à democracia e à Nação. O sucedido não gerou senão uma ligeira nota da comunicação social quando, na verdade, se tratava de algo muito mais grave. Esta debandada revela-nos quanta importância os deputados dão à função que lhes foi confiada. Do Chefe de Estado ouviu-se o de sempre:" Penso que o Presidente da república não deve comentar, não deve intervir." Quando, objectivamente, estávamos a falar da qualidade do funcionamento dos órgãos de soberania! Posto isto, que esperança nos resta para esta triste e irresponsável democracia?...Quando estaremos representados no emiciclo para verdadeiramente se cuidar dos interesses da Nação? Quando tivermos um Rei e uma Monarquia Constitucional! Pois o Rei é livre! Pois o Rei é o garante da qualidade democrática e do genuíno Interesse Nacional! Viva o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança! Viva a Democracia! Viva o Reino de Portugal!
domingo, 11 de janeiro de 2009
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