...não digais muitas palavras... (Mateus 6, 7-15)
O Fidelíssimo não obedece ao novo acordo ortográfico.

sábado, 2 de agosto de 2008

Deus nas mais pequenas coisas.

A ideia de falar ou de escrever sobre Deus constrange-me sempre um pouco. Um pouco muito. Mas é corrente pensar sobre Deus. Diariamente. Ou por uma questão de beleza, de natureza, de maldade, de violência, de necessidade, de justiça, de vida ou de morte, de correcção ou incorrecção. Enfim, Deus encontra-se em tudo na vida, quando pensamos ou quando agimos. É um padrão omnipresente que regula, ou melhor, que se apresenta como regulador, da nossa conduta de vida. Antes regulasse automaticamente. Pois a diculdade da vida é, precisamente, viver em Deus. Há muito que penso em Deus. E em Jesus Cristo. Humanamente. Com a limitação que tenho em ser humano, com toda a dúvida e insegurança que lhes estão associadas. Vejo Deus em muitas coisas. Nas maravilhosas, em como Deus as torna assim. E nas menos felizes, que me levam a pensar no nosso livre arbítrio, ou no livre arbítrio da vida. A capacidade de aceitação das nossas vicissitudes não nos deixa outra hipótese senão acreditarmos que temos um Pai, e que Ele olha por nós. É neste sentido que Deus nos é indispensável. É o que nos dá sentido à vida. Mas Deus está nas mais pequenas coisas. E são as pequenas coisas suficientes para a nossa sobrevivência nesta etapa terrena. Haja a nossa humildade e contenção. E aceitação. E para esta etapa Deus deu-nos tudo, com excepcional luxo. Um bom exemplo disso é a fruta. Quando, num tórrido dia de sol, como um pêssego fresco, gosto de olhar para uma ávore enquanto o como. E sinto que Deus, criando a ávore, me deu aquele fruto que mata a minha sede. A natureza dá-nos o alimento. Mas mais. Deus não criou apenas o pêssego. Como que querendo agradar a todos, Deus criou centenas de frutas, para que a todos agradasse. E quem não gosta de pêssego, terá ao seu dispor outras tantas frutas que alimentam e matam a sede e a fome. E sabem fantasticamente. As frutas não custam quase nada. Se tratarmos a terra cuidadosamente, e dar-lhe o tratamento proporcional à sua dignidade de Mãe. Mãe que dá o alimento, que mata a fome e a sede. Deus dá-nos, portanto, tudo e variado. Nós é que não queremos tudo o que Deus nos dá. Porque, por arrogância, procuramos concretizar objectivos que não são de Deus, são nossos, e não são importantes. Sequer para nós. Outro problema é que nós julgamos saber o que é bom para nós. É neste contexto que eu acredito que haja uma ligação muito estreita entre Deus e a Terra. E que a Terra, por criação de Deus, poder-nos-á amar tanto quanto o próprio Deus, porque nós habitamos nela, e dela temos tudo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Bruce Bickel & Stan Jantz

Com capítulos curtos e pequenas frases cheias de sensibilidade e encorajamento, o livro mostra com usufruir da alegria que vem por meio da dependência diária de Deus. Deus nos convida a deixar a preocupação de lado e começar a aproveitar a vida tão preciosa que Ele nos deu.